quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Nice to meet you, anyway

Um Cachorro Bravo escreve:

É galera.

Eu tinha planos.

Sempre fui do tipo que gosta de reuniões. De rir junto. De apagar incêndios. De fazer a paz.

Não é autopromoção.

A reunião que eu gosto não é qualquer reunião. Eu não acho graça de todo mundo. Eu deixo muito circo pegar fogo e mesmo não gostando de guerra, pra algumas eu lavo as minhas mãos.

Acabou a faculdade.

O fim foi meio melancólico. Nos dividimos. Nos vimos no meio de situações pelas quais não agimos em prol, não as imaginamos antes e mesmo não as queriamos.
Apenas fomos arrastados à uma ruptura em vários sentidos.
Casais, amigos, grupos, sonhos e futuros foram separados pela intrincada rede de acontecimentos que permeia e caracteriza a nossa vida.

A vontade é manter algum traço de união.

É por isso que planejamos festas, organizamos reuniões, avisamos que tem boteco na quinta. É por isso que eu adicionei mais pessoas no orkut nos últimos meses do que eu adicionei no último ano. É por isso que idealizamos a clínica.

O tempo e a distância são implacáveis.

Alguns contatos, não amigos, permanecerão algum tempo no MSN, Orkut e Facebook. Com o tempo alguns serão bloqueados. Outros já o são agora. Em pouco tempo seremos diferentes uns dos outros e indiferentes uns aos outros. Vamos crescer um pouco mais.

Talvez restem lembranças.

Vamos crescer, vamos envelhecer, vamos casar, vamos nos mudar, vamos ter filhos, vamos enlouquecer, vamos reformar, vamos ter sucesso, vamos fracassar e vamos morrer.
A gente vai se topar num bar; em alguma festa; na rua; num shopping; num enterro.
Vamos dizer: "Oi, caramba! Quanto tempo! Como você tá mudado!".
E no fim , a gente vai se despedir assim:

-De qualquer forma, foi legal te encontrar.

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

PCC-Percepção de Conclusão de Curso

Este resumo não está disponível. Clique aqui para ver a postagem.

domingo, 30 de agosto de 2009

O Moto da Vida

Um Cachorro Bravo escreve:

Fazia algum tempo que eu não conseguia chorar, de verdade, por algo que não fosse necessariamente triste. Sabe? Só se sentir emocionado a ponto de chorar.

Enfim, como pra tudo na vida, eu sei que tem uma razão externa que desencadeia reações em mim e que consequentemente geram mudanças no meu mundo. Eu não vou dizer qual é a razão pro meu choro, por que no fim das contas eu acho que ela não é muito importante. O importante mesmo é a reflexão que vem junto com o choro. E a primeira coisa que eu pensei foi:

-Thiago, o que você está fazendo?

Pode ser que essa pergunta já estivesse no meu inconsciente antes de assumir todo esse simbolismo. Muita gente me pergunta isso todos os dias. A minha mãe me pergunta isso. A minha chefe me pergunta isso. A minha namorada me pergunta isso. O Twitter me pergunta isso.

Só que fazia tempo que eu não respondia algo que não fosse substancialmente lacônico como: "eu tô vendo TV", "Eu tô respondendo os e-mails do incompetente de Goiânia", "Eu tô tentando ser engraçado pra você", "Eu tô chutando o cachorro".

Mas indo um pouco além dessa epiderme de vida, tem muita coisa que eu também tô fazendo. É fato que eu tenho vivido como um doente. Eu tenho entristecido minha mãe. Eu tenho maltratado o meu cachorro. Eu tenho bloqueado muita gente no MSN. Eu tenho reclamado demais e feito muito menos.

A vida passa, o vigor cessa e eu tenho agido como se estivesse apenas esperando o meu dia chegar. Eu começo a admitir que eu tenho aspirações imediatistas, como melhorar de emprego e beber cada centavo dos três mil reais que eu vou pagar pela minha formatura. São, como eu disse, aspirações imediatistas em vez de sonhos e projetos. Esse estilo de vida tem afastado boas pessoas que realmente importam e atraido outras tão hedonistas quanto eu.

Eu agradeço então a Deus pelos bons amigos que ainda me cercam e para os quais eu sei que sou realmente inestimável. E assopro a poeira de sobre os sonhos que eu enterrei em algum lugar do esquecimento.

Eu quero sair de Brasília mas não pode ser apenas por puro asco da cidade. Tem que ser por que eu quero a qualidade de vida que eu não consigo ter aqui. Independente dos obstáculos presentes, eu sei que é possível que eu me especialize na área que me traga maior realização profissional. Eu quero ir a São Paulo com tempo suficiente pra encontrar o Lucas e bater um bom papo tomando aquela cerva. Eu quero me sintonizar com a pessoa certa, que talvez eu já tenha encontrado, e só precise ficar aberto para o que ela quiser me oferecer.

Por hoje já foi muito bom ter revisto o Pepe e ter esboçado a composição de uma música com ele e o Fernandinho. Foi ótimo saber do nascimento do bebê do Andy e foi muito bom ter tido esse facho de reflexão.

Agora tá na hora de dormir. Mas eu quero amanhecer com esse mesmo espírito pra encarar a vida tendo dentro de mim um dia ensolarado, ainda que lá fora arme-se uma tempestade.

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

E se a gente também tiver um Obama?

Um Cachorro Bravo escreve:

Geralmente antes de começar a postar alguma coisa sempre me vem uma frase que eu considero de maior efeito ou que automaticamente levaria o leitor a se envolver com o texto, como que familiarizando-o. Hoje essa frase de efeito não veio. Deve ter perdido o ônibus que eu peguei e ainda deve tá lá na parada em que eu sempre desperdiço bons minutos da minha vida.

Sinceramente eu não queria que o clima fosse assim tão melancólico, mas o problema é que os dias tão cada vez mais sombrios. Nunca a famosa frase do Tio Chagas: "A ignorância é uma benção", ou a variável mais poliana da Talita: "a ignorância é a mãe da felicidade" fez tanto sentido como agora.

Pode ser efeito dos filmes que eu ando vendo. De uma tacada eu assisti Presságio (Knowing, Paris Filmes,2009), Independence Day (Independence Day, Fox, 1996) e uns traillers do 2012 (2012, Columbia, 2009).

A idéia do fim assombra. Eu já disse uma vez que a gente carrega a centelha da eternidade, por isso a gente não gosta de pensar a própria morte.

Então é isso? Eu nunca imaginei que o conhecimento pudesse ter limite. Mas a impressão é que nós estamos chegando muito perto do máximo de nossa capacidade de armazenamento e compreensão. Se o Tio Darwin estiver certo, eu acho que a raça humana não teve tempo suficiente pra evoluir a ponto de poder comportar toda a carga de informações que é lançada sobre ela diariamente.

A gente sempre soube que a Record é bancada pela Igreja Universal do Reino de Deus. Só que nem sempre a gente se deu conta de que a Globo sempre foi bancada com dinheiro público, o que é mais imoral ainda. E mais. Se a Record tem presença cativa nos púlpitos neopentecostais da igreja do bispo Macedo, não deixa de ser notório o envolvimento explícito da Rede Globo com o espiritismo, tema constante de seus folhetins e sempre alvo de marketing positivo na grade de programação da Platinada.

Todo mundo sabia que o Sarney roubava há mais de 25 anos, quando entrou pra política. Mas o povo não tava nem aí. Tinha até o lance da galera achando engraçado ser "fiscal" do Coronel do Maranhão.



Por que justo agora a galera tá se sentindo enojada, colocando nariz de palhaço e tocando o tema do Poderoso Chefão quando o Sarney passa? Mas que pá de povo burro! Ou seria povo de memória seletiva demais?

Por que agora o povo tá zoando com as caretas do Collor? O povo que hoje se enoja das caretas do senador e apoia as pilhagens do CQC é o mesmo povo que antes achava o Collor um tesão (Ah, galerinha pop que chupa as bolas do careca do CQC! O senhor Marcelo Tas vive na FIESP¹ e é um dos garoto-propaganda do Senhor Burns Serra).

Todo mundo achando ridículo o Lulinha Marolinha chafurdando na lama do senado, abraçando todo tipo de porco. Comportamento no mínimo esquizofrênico um líder tão aclamado internacionalmente beijar as botas desses coronéis. Mas o Sapo Barbudo sabe que tipo de desgraça DEMoníaca pode assumir a presidência do Senado se o El Bigodón cair. Os tucanos voam como urubus em cima da crise que eles mesmo inventaram.

Todo mundo sabe disso.

Mas não pense você que eu tô com a outra galerinha que acha que manter a hegemonia do torneiro-mecânico é o melhor pro Brasil. Dilma nem pensar. Não sinto firmeza nesta senhora e imagino que ela seria apenas uma marionete nas mãos de gente como o Genoíno e o Dirceu.

Torço para que a Marina se candidate. As chances de que ela vença as eleições de 2010 são ínfimas. Principalmente se ela se filiar a um partido podre como o PV. As propostas de campanha que ela provavelmente defenderá também não estão de acordo com o tipo de barganha a que o povo brasileiro está acostumado a lidar. Desenvolvimento Sustentável? Proteção pra Amazônia? Expurgo da floresta de ONG's estrangeiras oportunistas?

Pro brasileiro isso é grego.

Em geral, o nordestino tá querendo o arroz e feijão certo de cada dia. Amazônia é coisa de índio. Pode mandar tocar fogo naquele matagal.

Pro pessoal do Centro e Sul do País, o melhor a se fazer é se livrar do nordeste, declarar independência e vender a Amazônia pra gringada.

Marina da Silva na presidência é uma Utopia. Se por algum milagre inexplicável e fora de cogitação, pelo menos pra mim neste momento, ela fosse eleita, teríamos um motivo de orgulho muito maior do que o Lula frente as demais nações do mundo. Ela representa um ideal de honestidade e luta que não é perceptível em nenhum outro político brasileiro. Nem mesmo no Lula.

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¹ TAS, FIESP e RPNC: O Careca do CQC, que sempre faz uma pose de cidadão indignado no programa da Band, é assíduo frequentador da FIESP, um antro da Direita. Ele é brother de um playboy chamado Sérgio Morisson, que promove o movimento Rir Para Não Chorar (RPNC). Ultimamente o RPNC distribuiu narizes vermelhos para que meia dúzia de palhaços protestassem contra o Sarney e os incentivou a exigir, via Twitter, a renúncia do senador comedor de farinha de puba. Esse movimento descende do CANSEI, outro rompante da classe média desocupada de São Paulo, que teve a audácia de fazer campanha política às custas do sofrimento dos parentes das vítimas do acidente da TAM em 2007.
Enfim, o que eu acho engraçado, e eu acho graça pra não chorar, é que o careca finja fazer jornalismo humorístico-investigativo, quando na verdade tem cor partidária. E ela é de um azul-tucano da cor do FHC.

terça-feira, 4 de agosto de 2009

É o Começo do FIM

Um Cachorro Bravo escreve:

Quando começou a onda da galerinha dizer que o Orkut era coisa de brasileiro e indiano sub-desenvolvido, que chique mesmo era ter um Facebook, eu não liguei.

Quando criaram uma comunidade pra Bicha Muda de Juazeiro, eu não liguei.

Quando o pessoal começou a sair do armário pelos álbuns, páginas de recados e comunidades de gosto duvidoso do site azulzinho, eu continuei sem ligar.

Eu não liguei a mínima pro advento do Twitter.

Mas agora que até esse pessoal aqui tá criando perfil no Orkut, eu, como diria a sra. Duarte, estou com medo. Muito medo.

Orkut do Gilzinho. Clique pra ampliar.



E o Lulinha Marolinha.


Podem ir preparando o enterro e as flores.

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Quando as Estrelas começarem a cair, me diz, me diz, pra onde é que a gente vai fugir?



Começou assim:

Minha mãe atende o telefone e depois fala pra mim:

-Thiago, é a D. Luzia. Ela quer que você vá dormir na casa dela hoje pra fazer companhia pro Vitinho.

Eu não penso duas vezes. Sigo pra casa da esquina. Levo o meu Super Nintendo, com os cartuchos do Mario World, Toy Story, Lamborguini e Top Gear debaixo do braço junto com meu travesseiro.

Ver o moleque que eu idolatrava numa situação fragilizada não diminuia o tamanho dele na minha vida. Era um privilégio. O meu herói precisava do meu apoio. E eu ia estar lá. Para o que ele precisasse.

Isso aconteceu quando eu não devia ter mais de 11 anos. Eu ainda era o Tatu-Bolinha de um post anterior.

Os anos foram passando, a gente cresceu, o mundo mudou. Tudo mudou.

Num dia eu me equiparei ao meu herói. No outro nós discutimos por causa de uma namoradinha. Depois a gente se separou e depois eu elegi outro herói no colégio, o Léo. E agora na fase adulta, se é que eu posso chamar assim, elegi o Fidel pra essa função simbólica. Os últimos totalmente diferentes do herói que jogou bola comigo aos dez anos.

Esse meu primeiro herói, que precisou da minha presença no quarto quando perdeu o irmão mais velho, se desvencilhou não só de mim mas também da própria vida. Ele se envolveu com drogas. Ele se envolveu com bandidos. Ele foi preso. Duas vezes.

Eu me orgulhei do dia que a gente se reconciliou. Pedi desculpas. Disse que perder a amizade dele nunca foi o que eu quis. Quando ele saiu da cadeia pela segunda vez, eu, contente, dei dois tapinhas de leve no rosto dele.

A gente se reconciliou mas não voltou a ser amigo. A gente se falava na rua. Era um "E aê, Vitão", que era respondido com um "Fala, Thiagão". E só.

Agora são 23:56 do dia 20 de julho de 2009. O Vitão já não é mais. O corpo dele ainda deve estar ali na rua que atravessa a minha sendo apreciado pela polícia, curiosos, parentes e amigos. Não soube muito, mas ao que parece, alguns menores sairam de um pálio prata e dispararam contra ele no rosto. Quando ele caiu, eles continuaram. Disseram que ele ficou desfigurado.

Justo o Vitinho.
O mais bonitinho da turma. Que todo mundo amava.
Todo mundo amava ele.


domingo, 12 de julho de 2009

Herói

Um Cachorro Bravo escreve:

Devia já cursar o ensino médio quando li um livro chamado Baleiro, Balas do escritor Antônio Marchetti. A temática do livro era sobre um rapaz que sofria abusos físicos pela madrasta e pelo pai e fugia para uma cidade que tinha trejeitos de ser Salvador-BA. Lá ele se tornava vendedor de balas num cinema pulguento e, a duras penas, galgava degraus até um patamar mínimo de dignidade. Em certo trecho do livro, o protagonista reflete sobre um comentário de outro personagem sobre a natureza da virtude. Este personagem, um dono de cantina, declamava sua filosofia de marmita sobre um outro baleiro de boa reputação:

-O que é bom já vem feito!

Essa premissa chocava-se com toda a idéia que o rapaz tinha da educação como sendo algo construído e moldado ao longo da vida. Para ele não só o caráter acadêmico, mas também a constituição moral eram trabalhados ao longo dos anos e, caso contrário, corria-se o risco de tornar-se o homem um animal degenerado pela sociedade e pelos vícios que ela oferta.

Meu ponto de vista sempre coincidiu com o desse personagem. As pessoas não são más simplesmente por nascerem más ou são boas por nascerem boas. As pessoas aprendem a ser boas ou más. Aprendem a ser egoístas ou altruístas. Corajosas ou covardes.

Contudo, uma semana atrás um episódio me fez refletir sobre esses conceitos e em como eles podem ser flexíveis.

Um garoto que mora na rua de cima à minha casa estava sendo surrado por três homens corpulentos que o acusavam de ter roubado um celular da namorada de um deles.

A discrepância entre a estatura física dos envolvidos era enorme, mas os homens não tinham piedade. Quando o menino estava quase inerte, um outro rapaz que não deve pesar mais de 60 quilos se pôs entre os homens e o garoto. Arriscou a pele, literalmente, por outra pessoa a qual ele nem mesmo tinha segurança quanto à inocência.

Mais uma história dessas de coragem que a gente escuta pelas esquinas. O diferencial pra mim era que eu nunca tinha reparado naquele moleque magrinho. Conheço ele desde o início da adolescência. O pai é um alcoólatra que, até onde eu sei, já foi acusado de abusar sexualmente de uma criança deficiente. Também soube que havia iniciado sexualmente um garoto que mora no fim da rua e este garoto veio, posteriormente, a se assumir homossexual. A mãe do herói sempre se mostrou alguém distante. Raramente eu a vi sair de casa e sempre aparentava uma tristeza profunda.

Independente disso ele sempre foi boa praça. Não gostava de beber. Não andava com o pessoal barra pesada. Sempre foi bem quisto pela vizinhança e pela molecada.

O Skinner vai me dizer que eu não tive acesso a todas as contingências. Que ele tem reforçadores que estimulam o comportamento altruísta e por aí vai.

Eu sei, eu sei. Mas isso não diminui nem um pouco a minha admiração. Talvez eu tivesse muito mais condições de ter aprendido a ser alguém mais altruísta e, mesmo assim, acho que eu nunca fiz nada que se equiparasse ao ato do Emerson.

Acho que é por que nem todo mundo nasceu pra ser herói.

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Video Caseiro

Um Cachorro Bravo escreve:

Marcão:

-Ow!!! Eu peguei uns vídeos emprestados com o Caju e entre eles tinha um pornô do Irmão Urso!

Eu:

-Um filme pornô do Irmão Urso? Como assim? Ele andou filmando as saliências dele?

Marcão:

-Seu pervertido. Cê não entendeu. É um DVD que era do Irmão Urso. O DVD. Não era ele que tava no filme não, seu louco.

Eu:

-Ah bom! Imaginei que a mulher dele tinha gravado as brincadeiras só pra ficar censurando depois. Tipo "Eu esperava um longa-metragem e você me vem com esse curta?"

sábado, 4 de julho de 2009

Episódio Piloto- De novo

Um cachorro bravo escreve:

Como prometido, ressuscitamos.

Nem bem ao terceiro dia. Nem no quarto. Nem no sétimo.

A verdade é que foram meses difíceis esses primeiros de 2009. Época de profundas mudanças e também época de retomada de consciência. Mas pelo menos estamos aqui. Vivos. Que dizer. Nem todo mundo.


A gente se vê no Dia do Juizo, MJ, Clô, Fawcett e Vovó.


Também não dá pra ser egoísta ao ponto de dizer que o ano tá sendo cabuloso só pra gente. O Brasil todo passou por maus bocados. O mundo todo tá passando uns perrengues.


Uma turma de especuladores deu origem à maior crise financeira mundial desde o Crash de 1929. De uns porquinhos mexicanos veio a maior causa de histeria sanitária desde as galinhas gripadas da China e das vaquinhas pancada da Inglaterra.

Agora tem o Ronaldo no Corinthians. Tem o Kaká no Real Madri. Tem um negão na Casa Branca. E o negão acha que o Lula é o cara.

Lula continua sendo um caso à parte. No Brasil ninguém dá muita trela pro Sapo Barbudo. Ele parece o menino mais novo que é o café-com-leite na brincadeira de pique-esconde. Ele fala uma asneira do tipo "um país que consegue tirar petróleo a seis mil metros de profundidade também pode tirar um avião do fundo do mar". O William Boner dá uma risadinha sarcástica e passa a mensagem, nas entrelinhas, de que "a gente só tá tolerando esse jumento por que é conveniente".


O Lula aceita esse tipo de coisa em nome de uma indecência chamada governabilidade. Quer dizer que ele se entrega como uma puta em troca de apoio político. Em troca de um elogio da Miriam Leitão. Em troca de um tapinha nas costas por alguém do PSDB. Não a toa ele saiu em defesa da múmia do coronel Sarney. Conseguiu dizer que ele não pode ser julgado como um homem comum. Nesse ponto eu até concordaria, se o que ele quisesse dizer é que o homem comum tende a ser honesto, o que não é o caso do sanguessuga dono da Capitania Hereditária do Maranhão.


Enquanto O Cara se anula, o Gilzinho bota pra quebrar. Gilzinho não se contentou só com a deplorável cena da dupla soltura do almofadinha banqueiro. Gilzinho também se ocupou em destruir a carreira do delegado que deflagrou a Satiagraha. Gilzinho detonou o diploma de jornalismo, abrindo caminho para que imbecis como eu possam ser convidados a escrever no lugar de alguém especializado e, por fim, Gilzinho teve a cara de pau de discutir com a figura que mais impõe respeito dentro do STF, o ex-faxineiro Joaquim Barbosa o, segundo a Veja (aposto que o Civita se arrependeu dessa), Paladino da Justiça no Brasil.


Enfim. Aconteceu coisa pra caráleo nesses meses. Aqui no Confraria eu fui obrigado a engolir a demissão do Paulinho. Engoli forçado, como eu engulo os chás de gengibre com alho que a minha mãe faz quando eu tô gripado. Mas enfim. Amor só é amor quando se tem liberdade. Então voa passarinho, voa!


Não pra compensar a falta do Fidel, mas pra somar um talento ao nosso Rotary particular, eu admiti o Marcinho aqui. Não escreveu uma linha até hoje, mas me faz muito bem olhar o blogroll e ver o nick do Prestativo. Ele tem estado muito presente na minha vida, então ele tinha que vir pra cá também.


No mais é isso povo. Último ano da maior parte dos candidatos a psicólogo da Confraria. Último ano do Lula e do Gilzinho. Último ano do MJ, do Clô, da Fawcett e da Vovó.


sábado, 27 de junho de 2009

Ressurreição

Um Cachorro Bravo escreve:

Daqui a pouco a gente sai da tumba.

Hammurabi

quinta-feira, 11 de junho de 2009

Na Prática (Ou que se dane o conselho do DanDan)

Foto tirada na sala de psicodrama.
De cabeça pra baixo e com a data desatualizada
A Elis aparece ao fundo.

Um Cachorro Bravo escreve:

Eu tava com um pouco de medo de voltar aqui. Imaginei que depois que o Fidel vazou, algum fantasma podia tá assombrando esse blog. Ainda bem que o Lobinho e o Perturbado não deixaram a peteca cair durante esse meu tempo de ausência. Vlw bois, v6 saum mto leckais jaum!

Mas enfim.

Isso também não significa uma volta. Eu tenho duas semanas muito complicadas pela frente. Imagino que elas vão servir como uma espécie de prova de fogo. Se eu sobreviver no final, estarei mais preto do que o normal (riminha idiota).
Eu tenho os relatórios dos estágios I e II pra fazer e tenho que me preparar pra um desconhecido futuro no tribunal. Né Perturbado?
Mas, nesses quinze minutos de coragem que eu tive repentinamente, eu vou postar sobre os últimos acontecimentos no IESB. Dona Eda tá tocando o terror e resolveu dispensar 69 (ui!) professores da faculdade que não possuiam especialização ou pós-graduação. Isso por que ela pretende transformar o IESB em UnIesb ou Uni-Iesb sei lá. Fuck!
Enfim, a senhora Coutinho quer transformar a faCU em CU (Centro Universitário).
O problema maior, segundo os alunos dos cursos mais afetados com as demissões em massa, é que queimaram professores de renome, que os faziam se orgulhar da instituição onde estudavam. Dentre os demitidos estão Leandro Fortes, Olímpio Cruz e Aliene Coutinho. Nomes reconhecidos em todo o Brasil.
Ontem, 10 de Junho, rolou um tumulto básico na faculdade. Alunos, majoritáriamente dos cursos de comunicação social, promoveram apitaços, panelaços, e mais alguns aços na faculdade enquanto era aplicada a avaliação do EDAD (Segundo alguns colegas, uma versão frajuta do ENADE). Resultados aparentes: apenas um sustinho na Dona Eda, que teve que sair fugida da faculdade e o fechamento parcial da L2-Sul, no sentido Sul-Norte.

Todo mundo comigo: Eda! Cadê você! Eu vim aqui só pra te ver!


Óia os homi jaum!


Não queremos Confusão! Queremos Educação!


Eu tava tomando conta da minha turma de orientação profissional, cuidando pra por a pivetada dentro da van quando vi alguns colegas da psicologia. A mais animada era a Fernanda, com nariz de palhaço e apito na boca.

domingo, 31 de maio de 2009

Sagração da Primavera, de Stravinsky

Vejam a apresentação, em vídeo, da Sagração da Primavera de Stravinsky: http://www.youtube.com/watch?v=mK64sTi4mKc

Como ainda não sei disponibilizar o próprio vídeo, aí tens o link.

domingo, 24 de maio de 2009

terça-feira, 12 de maio de 2009

Este post vai para alguém... ...e este alguém sabe quem!

Um Cachorro Bravo escreve:

Bem como é de conhecimento eu não sou um contribuinte fiel da confraria (na verdade deve ser o meu primeiro post), mas achei interessante colocar aqui uma odisséia romântica. Como de costume esta época do ano eu fui visitar alguns amigos em algum lugar no fim do mundo deste meu país, acompanhado de um depressivo e um rapaz com “TOC”. Nosso estoque etílico para variar estava bem completo, mas devido à nova lei de trânsito tivemos que percorrer longos 300 Km sem uma única gota, o que me deixou bastante frustrado.

Para compensar tal frustração, ao chegar "enchemos o caneco" é claro, aí a festa estava completa... O depressivo de repente tinha mais amigos que flamenguista em decisão no maracanã. Junto com ele apareceram figuras inimagináveis (inclusive um cidadão que horas depois estaria gritando para todas mulheres que via "BUNDINHA, BUNDINHA, BUNDINHAAAAA!!!!").

Mas foi quando em um olhar inocente, ele viu aquela moça. Em uma noite bem singela onde tudo de repente fez sentido na vida deste pobre rapaz. Aquela moça em que aparentemente ninguém se atreveria a uma cantada, lá foi o nosso nobre guerreiro, o nosso SÃO JORGE do interior. Não fez cerimonia e fez a felicidade de mais uma mulher. Garanto a todos que conforme inspiração na música TEOREMA DE CARLÃO da banda Pedra Letícia, este rapaz que deixou de ser depressivo no "ato", no céu ele guardou seu lugar...


quarta-feira, 29 de abril de 2009

Pouca sorte!

Um Cachorro Bravo escreve: Hoje me aconteceu algo muito interessante e muito engraçado. A graça foi por conta de quem me abordou, por volta das 12:30 numa blitz da polícia federal lá na BR040. Explicação da piada nº1: Policial federal me parando numa blitz, 12:30, fazendo uns gestos com os braços do tipo John Travolta em Embalos de Sábado à Noite (vídeo abaixo) indicando onde eu deveria parar.





Explicação da piada nº2: 12:30 o policial fez um gesto engraçado pra mostrar onde eu deveria parar e me cumprimenta com "Bom dia Senhor" para pedir os documentos. O cara estava realmente trabalhando, e muito puto provavelmente a esta hora.
Passada essa risadinha inicial, entreguei os documentos e aguardei sua "averiguação nos documento" pensando: putz, tomei uma multa a pouco mais de uma mês por causa de uma lâmpada safada que queimou na viagem de comemoração do meu aniversário. Só falta esse safado pedir pra eu sair e encrencar com o extintor. Que bosta! Quem vai pensar no extintor quando alguém estiver roubando o seu carro, estiver te roubando dentro do carro ou até mesmo se o carro capotar e começar a pegar fogo? Cada coisa idiota que a gente tem que engolir como lei.
Depois do "medo, cagaço e amarelão" de pensar em ter que amargar em, por baixo, R$150 mais uns 3 pontos na carteira, o policial simplesmente vira pra mim e diz: "Bem Senhor, esta tudo certo. Tenha um bom dia!"
Mas ele não disse isso com altruísmo de uma polícial que vê um cidadão honesto, digno, que paga a merda do IPVA, seguro DPVAT (pra que esta merda?) e o licenciamento (e essa então? já não basta o IPVA e o seguro DPVAT?) e se sente orgulhoso de ver que a sociedade, e porque não a humanidade, tem "jeito", diferente do "jeitinho brasileiro" (isso deveria ter me acontecido antes da prova do Moreno por Eveline). Não. Ele não me liberou satisfeito, de bom grado. Nada disso.
Eu vi o desapontamento nos olhos dele. Eu via tristeza na face de uma pessoa, às 12:30 mais ou menos, trabalhando e não tendo resultado nenhum com isso. Eu vi a mesma frustração que alguns passaram, passam ou passarão no exercício de nossa profissão ou no exercício para nossa futura profissão.
Foi isso que eu vi.
Eu ainda tentei reparar o mal que havia feito oferecendo uma olhada na caçamba. Mas não; o policial estava desolado de mais.
Seguindo o lema que um filósofo contemporâneo disse certa vez "a gente não pode dar mole para o azar", liguei o carro e fui embora, mas se fosse a policial aí de baixo eu certamente teria oferecido o extintor só pra alongar a conversa e deixar o "jeitinho" falar por si.

domingo, 26 de abril de 2009

Outono

Um Cachorro Bravo escreve:
Um tempo atrás eu recebi um e-mail daquele tipo mensagem motivacional em Power Point sobre o processo de renovação da águia. Muita gente deve ter recebido essa mensagem com um pedido final de enviar a pelo menos dez outros amigos mostrando o quanto você os ama e blá, blá blá...
Era sobre como supostamente a águia tem que, em determinada fase da vida, agir para prolongar seu tempo de vida. Ela teria que isolar-se no cume de uma montanha, quebrar o próprio bico, arrancar as garras e depenar-se. Durante este período ela seria alimentada por outras águias "companheiras" e então, depois de algum tempo, ela estaria renovada e poderia viver mais outros longos anos, com bico, penas e garras novos.
Seria uma bela história com conteúdo bastante para uma reflexão da vida e demais lições de moral de valor inestimável.
Só que depois eu descobri que um ornitólogo qualquer desses que aparecem por ai provou que essa história é uma grande bobagem, que esse comportamento jamais foi descrito em ave alguma, que a mensagem não passava de um spam romântico.
Realmente é uma pena que essa história seja uma mentira que alguém inventou talvez para levantar o moral de algum amigo e que depois se tornou um viral idiota que muitas vezes é mandado pra lixeira antes de ser aberto. Eu penso isso talvez por sentir que eu tô passando por um momento como esse, da águia de mentirinha. Um momento em que eu carrego vícios que precisam ser extintos se eu quiser me manter sobrevivendo. E talvez pra eliminar essa carga eu devesse me envolver num processo de introspecção e mutilação, uma coisa quase auto-redentora, pra que no fim eu pudesse enfrentar a vida novamente. Com novas forças.
Só que eu não consigo achar um cume de uma montanha. Todos os lugares parecem cheios e eu sinto uma asfixia excruciante.
Eu não sinto liberdade pra quebrar o meu bico. E acho que eu morro se eu fizer isso. Mantenho ele ainda que eu tenha mais prejuízos com essa manutenção do que em lançar ele fora. E eu tenho consciência disso.
E mais. Onde estão as minhas águias companheiras? De repente parece que as águias que poderiam estar me dando uma mão com isso ou estão voando a esmo ou também estão tentando se depenar. Pra essas últimas, embora eu sinta que não seria uma má idéia uma aproximação tendo em vista a similaridade da situação, prefiro deixá-las em paz pra não sobrecarregá-las com as dores do meu sacrifício.
No fim, já ciente da ficção dessa historinha, proponho uma irremediavelmente mais verdadeira. Foi o padre Antonio quem me ensinou essa.
A do caroço de manga.
Você sabe como é que se planta uma semente de manga? Não? Pois tem um segredo. Se você lançar um caroço de manga e plantá-lo, germinará um brotinho que logo em seguida vai morrer. É um aborto do mundo vegetal.
O certo, para que o broto se torne uma plantinha viçosa e depois converta-se numa árvore frondosa e frutífera, é que a semente morra antes. Você deve deixar que o caroço de manga seque completamente ao Sol. Quando ele estiver esturricado, com uma aparência cinzenta, morta, então é o momento de plantá-lo. Por que ai, por um processo que eu e o padre Antonio desconhecemos mas que provavelmente qualquer biólogo meia boca é capaz de explicar, o broto germina com força suficiente pra sobreviver.
Acho que é isso que eu preciso fazer. Morrer um pouco.
Vamo ver se eu aprendo a lição simples do caroço de manga, uma vez que a lição da águia, além de falsa e improvável é muito mais difícil de ser aprendida.

sábado, 25 de abril de 2009

tchau

saí da confraria.

sexta-feira, 17 de abril de 2009

Olááááááááá Enfermeira!!!!!

Um Cachorro Bravo escreve:

Quem é que não lembra?

E aí o pessoal de Medicina da UNISUL, uma das maiores universidades de Santa Catarina, resolveu fazer uma festa chamada A.S.M.A (Agarre Seu Médico Agora) e, no cartaz da festa, eles puseram uma gostosíssima enfermeira em trajes sumários. As meninas da Enfermagem não gostaram nadinha da insinuação e protestaram. Clique na imagem e veja a reportagem que provavelmente o pessoal do Jornalismo fez se cagando de rir.



link

Eu tenho a impressão de que se o objetivo dessa reportagem era dar legitimidade ao protesto das Enfermeirinhas, então ele não foi muito bem sucedido.

Talvez por que:

-A futura doutura dizer que essa inocente mocinha ae de cima bem poderia ser uma médica, eu diria que é carência de abstração;
-Não me sai da cabeça a imagem de uma doutorinha e uma enfermeirinha num arranca-rabo, esfolação e paga-peitinho em pleno corredor da faculdade;
-A declaração do coordenador do curso de medicina que parece sugerir uma orgia entre médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, nutricionistas e (não!) psicólogos! Isso sem falar que ele faz pouco das afirmações da coordenadora da Enfermagem que diz que médicos assediam enfermeiras no local de trabalho ao dizer que é comum que médicos se casem com enfermeiras;
-Tenha aparecido a informação valiosíssima e oportuna de que, na história antiga, quem fazia o papel de enfermeira eram prostitutas;
-E por fim a pseudo-retratação: "Se não pudermos também agarrar bons enfermeiros para as equipes médicas, que se tornariam incapazes de atender sem o apoio de todas as profissões que compõem a área”.

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Véih! Ainda vou fazer medicina! \o/

terça-feira, 14 de abril de 2009

15

Um Cachorro Bravo escreve:
E a Confraria dos Cachorros Bravos anuncia seu mais recente contrato. Pra fazer companhia ao Davi, teremos a partir de agora mais um uenedebista em nossa matilha.
Trata-se do meu grande amigo Márcio, muito conhecido também como Sílvio. Ele é formado em Arquivologia (quem se forma em arquivologia é arquivista, arquivólogo ou arquivologista?) pela UnB, é servidor do Banco do Brasil e é uma espécie de simbiose entre o Professor Pardal, o Inspetor Bugiganga e o Santos Dumont.
Xuxu, seja muito bem vindo!

Todo mundo espera alguma coisa de um sábado a noite

Um Cachorro Bravo escreve:
Algumas semanas atrás fui convidado por uma colega de trabalho para uma festa numa chácara em Sobradinho II.
Era por volta de onze e meia da noite e eu andava a 50km por hora, com um mapa do local do churrasco no colo, quando duas mulheres saltaram na frente do meu carro implorando por socorro.

-Pelo amor de Deus! Pára! Por favor! Tem um cara querendo matar a gente!

Eu não tive muito tempo pra pensar. Olhei para trás e vi um homem jovem, claro, com o rosto sangrando e com uma garrafa de cerveja quebrada na mão. Abri a porta do meu golzinho 95, pus as mulheres pra dentro do carro e arranquei pedindo a Deus para que o carro velho aguentasse o esforço.

-Muito obrigado, moço! Você caiu do Céu!

Passei a reparar nas mulheres que socorri. A que estava do meu lado usava um vestido curto com estampa de flores. Era loira, não lá muito bonita, aparentava ter por volta de 30 a 35 anos. Suas coxas estavam com marcas vermelhas e manchas de sangue. A outra que sentou no banco de trás vestia um moleton preto e calça jeans azul. Tinha o cabelo bastante curto, estilo militar e era meio gordinha. Suspeitei que fosse lésbica.
A que estava do meu lado começou a explicar a situação:

-A gente tava numa festa com outros três caras amigos nossos. Aí um outro cara que a gente nunca viu na vida veio mexer comigo e eu não quis. Ela tentou me defender e o cara furou ela com o caco de garrafa. Ela brigou com ele e a gente correu. Os caras que tavam com a gente sumiram. Deixaram a gente sozinhas.

Tive pena das mulheres. Ainda tremia os joelhos por causa da situação. Me dirigi para o posto da polícia que eu vi logo a frente.

-O cara furou minha barriga. To sentindo o sangue escorrer. Moço, me leva pro hospital?

Eu tava perdido. Não sabia nem onde eu tava, que dirá onde ficava o hospital. Falei que as levaria para o posto da Polícia e eles saberiam o que fazer.

-Melhor mesmo mulher. Vamo ficar lá na policia. Não vamo meter o menino nisso por que ele não tem nada a ver. Obrigado moço. Deus te abençoe. Muito obrigado!

Quando eu finalmente cheguei na chácara olhei o banco de trás e ele estava ensopado, assim como alguns papéis da faculdade. Contei o ocorrido para algumas pessoas e todas elas disseram que eu fui um idiota, que podia ser um assalto ou coisa pior. A única opnião diferente foi de um amigo que eu prefiro não identificar.

- Véio! Tu foi um herói! Mas foi um babaca também! Por que tu não pegou o telefone das muié? Tenho certeza de que no outro dia elas iam querer dar pra tu!

Abusando do direito à Piada Interna

Um Cachorro Bravo escreve:

Kaká, Dani Braz e Gabriel hão de concordar comigo. Nosso estágio tá uma barra! E a professora que nos supervisiona não parece estar nos ajudando a contento.
Os desafios que temos são interessantes.
Temos um PacMan que comeu cinco pintinhos vivos (é, aqueles pintinhos que são amarelinhos e que ficam debaixo da mamãe galinha mesmo), uma mocinha sorridente que não consegue comer fora de casa, um pequeno pervertido sexual, uma pequena agressora tricotilomaníaca e uma pequena Hulk que me chama de gatinho.
Apesar de tudo isso e de todo o esforço demandando, fazendo malabarismos com os horários de atendimento e com o material disponível, toda segunda feira temos sido ameaçados com a promessa de revermos nossa supervisora novamente no próximo semestre, caso a gente não consiga completar as horas determinadas, nos moldes que ela nos impõe.
E o que é bastante contraditório é acabar percebendo que um PHD em análise do comportamento nem sempre quer dizer conhecimento apropriado de controle do comportamento. Na verdade, ironicamente, pelo menos no meu caso, a psicanálista do semestre tem dado aulas à behaviorista no que se refere ao manejo de reforços positivos e a evitação de punição. Um verdadeiro Walden II freudiano.

Conversão

Thiago
-Mas quem você acha que é Jesus Cristo?

Testa
-Ah! Eu sei que ele foi um grande líder ae que mandou os discípulos dele jogar uns aviões nuns prédios lá em Nova Iorque, né não?
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Uma semana depois
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Thiago
-Uai? Cadê o Testa? Por que ele não veio pro buteco com a gente hoje?

Bertunes
-Ele disse que ia pro culto com a sogra dele.

Thiago
-Como é que é? Sogra? Aquele viadinho careca tá namorando? Ele não é ateu? Ele não sabia quem era Jesus Cristo semana passada!

Bertunes
-Pois é. E eu achando que a Ressurreição era o único milagre que acontecia na Páscoa.

quinta-feira, 9 de abril de 2009

Escreveu, não leu, é analfabeto funcional

Um Cachorro Bravo escreve: A partir de hoje, todos os meus post de "quinquilharias" do You Tube terá este título, e não mais Na Prática. Isso por causa de pequena questão jurídica envolvendo imagem e muito dinheiro de um Instituto de Ensino sem fins lucrativo$.

Este novo e criativo título partiu de uma "colega" nossa, a Dani Braxxxxxxxxxxxx, ou como ela é conhecida no submundo underground da Samambajoe, Morena do Cangote.

Sendo assim, aí vai mais um "achado". Não tenho nada muito imaginativo para encher nas próximas linhas então, quem gostar comente algo que faça sentido (pedir comentário de post parece coisa do Fidel no começo do blog) com alguma área do conhecimento, o contexto geo-político do mundo hoje, alguma casta indiana, o BBB 9 e a Maíra ou simplismente nada. Quem não tiver gostado, que se foda mesmo.

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Cadê o Adriano?



Um Cachorro Bravo escreve: alguém aí se lembra do Adriano, nosso professor de Teorias Humanistas?

Pois é, não sei o que ele está fazendo da vida, mas ele apareceu no Jornal Hoje. Vejam a matéria

sábado, 28 de março de 2009

Eu quero um Bolsa Habeas Corpus


Um Cachorro Bravo escreve:

Alguém consegue explicar como é que o Zé Buceta do Daniel Dantas e a Perua da Daslu conseguem sair tão fácil da cadeia?

Eu juro que não quero fazer o papel do neguinho despeitado, mas o que é que essas duas pragas têm que a maior parte da população carcerária não tem?

Bem, os dois são caucasianos, bem nascidos e ambos detém monstruosas somas de dinheiro roubado.

Por que caralho de motivo isso é razão suficiente pra ganhar o papelzinho mágico assinado pelo engomadinho de toga?

O Gilmar Mendes, o Supremo Presidente, afirmou que o Habeas Corpus era uma garantia constitucional de todo brasileiro e que era essencial como o ar.

Ele, tentando justificar as injustificáveis libertações do banqueiro careca, disse num programa de rádio que já havia assinado Habeas Corpus feitos em papel de pão, por acusados que não tinham condições financeiras de pagar por defesa. Nem por uma folha de papel branco.

Então tá. Se ele tá dizendo, eu não vou desacreditar do Supremo Manda-Chuva.

Mas já que é assim, libera logo o resto da cambada.

Vamo deixar de hipocrisia.

Galera do martelinho de madeira, não sabem por onde começar o desengaiolamento? Então, como diz um cara que eu conheço metido a marginal, eu vou mandar a letra:

Free Beira-Mar
Free Belo
Free Lindemberg
Free Hildebrando Pascoal
Free Irmãos Cravinhos
Free Anna Carolina Jatobá
Free Mateus da Costa Meira
Free Abadia
Free Alexandre Nardoni
Free Marcos Valério
Free Suzane Von Richthofen
Free Law Kin Chong
Free Marcola
Free
Advogado louco do Marcola

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Enquanto isso, o Princípio da Isonomia, consagrado no 5º Artigo, caput, de nossa Constituição Federal, parece escrito em grego.

"Todos são iguais perante a Lei, sem distinção de qualquer natureza".

quarta-feira, 25 de março de 2009

Infração


Um Cachorro Bravo escreve:

BR 040, 23:40.

Acabo de sair da casa de um amigo. Dirijo em direção ao Sul do Distrito Federal, para a Cidade de Santa Maria. De longe percebo uma blitz em frente ao primeiro dos postos da Policia Militar Rodoviária (Ou qualquer denominação equivalente que eles tenham). Um PM magrinho solicita que eu pare o meu carro.

-Por favor, habilitação e documentos do veículo.

O PM confere os documentos por um ou dois minutos e, em seguida, solicita que eu ligue os faróis do carro.

-Muito bem. Sua luz de iluminação (sic) da placa traseira não está funcionando. Por favor, encoste o veículo pois iremos proceder um auto de infração.

-Porra, tô com esse carro há uma semana. Como é que eu ia ver essa luz de placa?
A reclamação vem acompanhada de um muxoxo inaudível.
-Caralho!

O militar magrinho segue com meus documentos para dentro do posto e passa algum tempo pesquisando onde pode me enquadrar na tabela de infrações do Código de Trânsito Brasileiro.

-Infração média. Trafegar sem devida iluminação.

Durante cerca de cinco minutos ele faz algumas anotações e confecciona o meu certificado de infrator. Durante esse tempo, eu penso no sono que sinto e se os meus olhos continuam tão vermelhos quanto da última vez que me vi no espelho. Olho em volta do Templo da Lei e constato mais uma repartição pública sem muita ocupação. Um PM gordinho assiste um filme velho na tv com um copo de plástico com café pela metade. Outro preenche uma ficha para uma incauta motorista, tal qual a minha e um outro joga paciência no computador. Fico procurando pelo livrinho de onde eles decoram o texto que vomitam toda vez que param um cidadão.

-Eu posso usar o banheiro de vocês?
-O senhor pode dar a volta no posto....
-Eu acho que cê não entendeu. Eu quero usar um banheiro. Não o matinho. Eu posso?
-Por favor. A primeira porta a esquerda.

Quando volto, o papel azul espera minha confissão.

-Senhor, por favor assine no local indicado. Pode conferir a segunda via, se o senhor quiser. O senhor não é obrigado, mas pode conferir a segunda via.

Eu admito o pecado rodoviário e o milico devolve meus documentos. Sou acompanhado até a porta do posto policial.

-Quanto é que custa isso?
-Não entendi, Senhor.
-Uma infração média. Quanto custa?
-A Polícia Militar do Distrito Federal não está autorizada a informar sobre valores de multas, infrações e afins, pois considera anti-ético tal proceder...
-Tá legal. Tá legal. Cê tá se divertindo com isso, né? Qual o nome do senhor?
-A minha identificação está no auto de infração que acabei de emitir para o senhor.
-Cês não deviam ter um crachazinho com o nome de vocês?
-Senhor, minha identificação está no auto de infração.
-Aqui tem um "R" envolto numa bolinha e uma numeração....
-É isso, senhor. É a minha identificação.
-Tá legal. Boa noite, senhor 11900-8.

domingo, 22 de março de 2009

Insônia

Uma kaka "brava" escreve:

Dúvida (derivado do latim dubitare) é um estado mental ou uma emoção entre acreditar e desacreditar. Ela é a incerteza ou desconfiança de um fato, uma ação, de uma asserção ou de uma decisão. Para que se estabeleça a dúvida em geral é necessário uma noção de realidade do fato em que existe a suspeita, e isto pode adiar a decisão de ações relevantes ao fato pois podem estar incorretas ou incompletas.
Dúvida tende a ser totalmente racional e nos causa a hesitação de agir, sendo necessário aplicar métodos mais rigorosos para procurar eliminar a hesitação...
Para sempre é muito tempo. E o tempo não pára! Só a saudade é que faz as coisas pararem no tempo...

Ui... desabafei!

sábado, 21 de março de 2009

Morena do Dedo Cheiroso

Um Cachorro Bravo escreve:

Mudei drásticamente minha opinião sobre o Big Brother depois de ver este vídeo.


Por favor! Por caridade! Eu imploro! Não eliminem esta mulher!

terça-feira, 10 de março de 2009

Excomunhão já!


Um Cachorro Bravo escreve:

Todo mundo já sabe da história da menina de 9 anos estuprada em Pernambuco que engravidou de gêmeos do padrasto.

Todo mundo achou um absurdo o Arcebispo excomungar a mãe da menina, os advogados e toda a equipe médica que participou do procedimento de interrupção da gravidez.

Todo mundo achou mais absurdo ainda o bispo não ter excomungado o padrasto pedófilo filho da puta.

Todo mundo que se converte a outra religião é automaticamente excomungado da Igreja Católica Apostólica Romana. Aconteceu isso comigo.

Todo mundo sempre se pergunta por que os carinhas de batina que abusam dos coroinhas não são excomungados da Igreja da mesma maneira que eu, a mãe da menina, os advogados, a equipe médica, Martinho Lutero, Giordano Bruno, Leonardo Boff e Galileu Galilei.

Todo mundo sabe que a Excomunhão não tem muito sentido hoje em dia. Na Idade Média, o excomungado não podia comprar, vender nem manter contato com os seus chegados que continuavam católicos. Hoje, o excomungado não perde qualquer direito civil e pode bater papo com o cristão que quiser. Católico ou não. O infeliz só não pode mais comer a hóstia, participar da missa e nem se casar na igreja.

A maior parte dos meus amigos são católicos. Eu tenho por eles grande apreço e respeito. Também tenho grande respeito pela Igreja Católica e pelo exemplo de muitos dos seus Santos.

Mas tipo assim, boa parte das pessoas que lêem este blog já fizeram sexo antes do casamento e, seguindo a risca o catecismo, não poderiam se casar na igreja. E ninguém vai morrer de inanição por falta dos nutrientes da hóstia.
Talvez só o Capeta Junior


E mais,
Tipo assim,
Só sugerindo,
Tem uma pancada de gente indo no site da Arquidiocese do bispo engraçadinho e mandando Vossa Eminência Reverendíssima do Pernambuco tomar no cu só para garantirem o certificado de Excomunhão.

Caixa de Mensagens da Arquidiocese de Olinda e Recife

Eu já fiz a minha parte e segui a multidão na sugestão do ato anal ao bispo.

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Folha Online

Uol Notícias

terça-feira, 3 de março de 2009

Rapadura Light


Faço o lançamento da ideia de minha amiga Roneide. Essa paraibana quer simplesmente enriquecer com um novo produto, a rapadura light. Estará no mercado para as pessoas que não querem ganhar uns quilinhos e principalmente para os(as) diabéticos(as). Não posso deixar de apreciar um empreendimento desses, não é?

segunda-feira, 2 de março de 2009

Vai pra próxima Etapa do Ídolos. Ou Astros. Ou os dois, sei lá!

Um Cachorro Bravo escreve:

Você acha que aquele gordinho metido a surfista entende de música?
Isso é por que você ainda não conhece o Pastor Moisés e nem os Irmãos Fernando e Luciano Dalvi.
Por que, como já diria o sábio Raul, o Diabo é o pai do Rock. E da MPB, do Samba, do Pagode, do Sertanejo, do Jazz, do Funk, do Forró, da Lambada e até daquelas musiquinhas que tocam na igreja pentecostal aqui do lado de casa...

*****
Up Date: Parece que os irmãos Dalvi se arrependeram das opiniões musicais que publicaram e resolveram deletar todos os post's dos anos anteriores.
Tudo bem.
Se quiserem saber a opinião deles sobre, sei lá, o Victor e Léo, entrem no Google e lancem "Quem é cristão não ouve"...
Quanto ao Pastor Moisés, é realmente uma pena que ele aparentemente tenha encerrado suas atividades missionárias na blogosfera. Ele foi um fenômeno! Poucas vezes eu vi uma caixa de comentários tão cheia.

sábado, 28 de fevereiro de 2009

Um amor


Minha solidão em teu olhar,
e, a tua indiferença no meu reflete
Quão é o desprezo
pelo coração que a Ti não esquece?
Ah...
O amor não é gratuito.
Tua pele aquece
Teus lábios me deixam sem rumo
Teus olhos ofuscam as estrelas
Teus cabelos esparramo
Teu cheiro pelas rosas
assim se vestem
Que encontremos algo que nos complete
Já que estamos em declinante Leste
Voltemos à amabilidade do Oeste

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Sugestões de Manchete

Um Cachorro Bravo escreve:

Eu quero que a Lindsay Lohan se foda!

O Fábio Assunção pode cheirar uma carreira de cinzas de defunto, porque eu tô pouco me fodendo!

Eu tô cagando que a escrota da Amy Winehouse entupa o cu de pinga.

E no cuzinho da Suzana Vieira? Não vai nada?

Zac Efron é um boiolinha!

Eu quero é mais que a Carolina Dieckmann quebre o cu com a pedra!

Ah! Você pode enfiar na bunda as fotos da Miley Cyrus passeando na praia!

Que explodam o Henri Castelli e o novo affair dele!

O brioco é da Paris Hilton. Ela pode dar pro cachorro que ela quiser!

BBB de cu é rola!

Dedicado a este e a todos os outros veículos que informam sobre celebridades.

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Antes e Durante - quarteto





Um Cachorro Bravo escreve:

Xicó, Talita, Dief e Eu.
Em 2008 a gente não tirou foto.
Nota-se que mudamos muito. Éramos crianças, agora estamos mais maduros. Sem contar a cara do Dief na última foto que mostra um momento espontâneo e uma felicidade...

domingo, 15 de fevereiro de 2009

A Globo Mente!!

Um Cachorro Bravo escreve:

Salva de palmas eternas pra essa pessoa que infelizmente não mostra o rosto!




Vou começar a seguir o carro de reportagem da Rede Globo que nem um louco com uma faixa dessa, ah se vô!

sábado, 14 de fevereiro de 2009

Mulher bonita e gostosa


“Se namoro uma mulher bonita e gostosa, sei que não ‘como’ sozinho e nem a namorarei por muito tempo.”
Autor: Hammurabi















Caminho das Índias e o TOC

Essa novela da Rede Globo mostra-nos a maior concentração de pessoas com Transtorno Obsessivo Compulsivo, o famoso TOC. É só repararem nos personagens ditos indianos.


P.S.: se quer saber o que é Transtorno Obsessivo Compulsivo, pergunte ao Hammurabi.

Vejam um trecho:
http://www.youtube.com/watch?v=6KVCHc0B4GA

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Quem vai pagar a conta?

Um Cachorro Bravo escreve:

Nosso vice-presidente, José Alencar, está passando por um procedimento cirúrgico, mais uma vez. Por que seu tratamento não está sendo em algum hospital público do Sistema Único de Saúde? Este é um post de muitas perguntas. Para esta, vejamos se eu consigo responder.

José Alencar está no Hospital Sírio-Libanês, uma referência internacional de atendimentos de média e alta complexidade. Eu sinceramente não conheço o hospital, mas basta saber que, apesar de ser uma instituição filantrópica, ele dispõe de um heliponto, estacionamento com manobrista, "Além do conforto das acomodações oferecidas ao paciente - todas com TV a cabo, frigobar, telefone e som ambiente -, o Hospital Sírio-Libanês também busca adequar seus serviços ao perfil e às necessidades de cada cliente. Por isso, dispõe de opções de quartos com varanda e ante-sala, o que garante mais privacidade para visitas. Os apartamentos do Hospital Sírio-Libanês também possuem acesso à Internet banda larga" (retirado do site do hospital).

Este post é de longe o mais triste e longo que já escrevi. Mas como ficar calado ou se conformar diante de um absurdo deste?! O absurdo que me refiro, e que vocês já devem estar compartilhando, não é quanto à infraestrutura do hospital, mas sim com a cara de pau dos nossos governantes - e governo!

Nas obras de Monteiro Lobato percebemos sua eloquente literalidade para a fábula, tratando dos temas da vida de maneira lúdica, tudo para que as crianças não percam o que elas tem de mais precioso: a imaginação. Acho que nossos legisladores tiveram uma infância muito plena. Querem ver? Me digam, o Sítio do Pica-pau Amarelo é muito diferente da Constituição de 1988? Vejamos! Em seu Art. 196 temos o seguinte: "A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação". Só faltou o pó de pirimpimpim. Mais a frente, no Art. 199, a redação que temos é esta "A assistência à saúde é livre à iniciativa privada. (Parágrafo 1º) - As instituições privadas poderão participar de forma complementar do sistema único de saúde, segundo diretrizes deste, mediante contrato de direito público ou convênio, tendo preferência as entidades filantrópicas e as sem fins lucrativos". Justifica-se portanto o atendimento de nosso vice-presidente no Sírio-Libanês.

Já estou terminando meu grito de indignação. Relaxem!

Contudo, o quê não justifica? Pois eu digo. Na última segunda-feira o motorista do ônibus que tombou no viaduto próximo ao Aeroporto JK na semana passada, morreu a caminho do Prontonorte, um hospital privado com fins lucrativos, em busca de uma UTI, isso por que sua família teve de recorrer ao Ministério Público para "garantir direito de todos e dever do Estado" já que pelo SUS não havia nenhum leito disponível. Será que o José Alencar tentou ir ao Hospital de Base antes de recorrer ao Ministério Público? É, acho que não.

Este o nosso país, que um dia teve os cara-pintadas para tirar o Collor (autor de grandes feitos absurdos, dentre eles a CPMF que era para ser destinada ao SUS. Alguém lembra da CPMF? É provável que ela volte sob o mesmo pretexto neste tempo de "crise") e hoje ele é Senador pelo estado de Alagoas. Explica essa Freud?!

Bem que poderiamos ter hoje os blogs-pintados.

E agora? Só me resta voltar à pergunta do título.


Estadão

Correio Brasiliense

P.S.: Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde:

Prontronorte

Sírio-Libanês

domingo, 8 de fevereiro de 2009

sábado, 7 de fevereiro de 2009

A Revelação (ou complexo de Édipo mal-resolvido)

Um Cachorro Bravo escreve:
Essa é pra quem não viu no Orkut.
Estrelando, nosso grande amigo Gê QuerVara, eu e o Davi filósofo.