sexta-feira, 31 de agosto de 2007

dedo + minhoca


na realidade o post é por T.Cardoso (Hammurabi)

quinta-feira, 30 de agosto de 2007

Prólogo do arauto da sacanagem

Mantendo a tradição da confraria, que talvez tenha sido esquecida, venho por meio desta, fazer jus aos tácitos preceitos estabelecidos no último concílio antes da criação do blog - esse concílio foi só na cabeça do Cardosão.
Talvez tenha sido contagiado pelo espirito (latente...) da Psicologia Comunitária. Ou ainda na vã tentativa de que possa tocar e sensibilizar o maior número de pessoas ao redor do globo (é a confraria nas-zoropa!), que vivem num estilo de vida fútil, egoista e extremamente ineficiente, pois estamos acabando com os recursos naturais do planeta em favor do enriquecimento de poucos; mas com certeza houve uma contribuição de Saramago ("...se somos bosta, talvez algo de nós lhes resvale.").
Bem, sem mais enrolação, segue o relato de um caso que nos faz pensar sobre valores morais como confiança, solidariedade e benevolência.


Uma mulher está na cama com o amante quando ouve o marido chegar e vai logo dizendo ao amante:
- Depressa, fique em pé ali no canto.
Rapidamente, ela cobre o corpo do amante com óleo e sapeca talco por cima.
- Não se mexa até eu mandar. Finja que é uma estátua. Eu vi uma igualzinha na casa dos Barbosa semana passada!
Nisso, o marido entra e pergunta:
- O que é isto?
-Isso? Ah, é só uma estátua. Os Barbosa botaram uma no quarto deles. Gostei tanto que comprei esta igual para nós!
E não se falou mais da estátua. Às duas da madrugada, a mulher já estava dormindo e o marido ainda vendo televisão. De repente, o marido se levanta, caminha até a cozinha, prepara um sanduíche, pega uma latinha de cerveja e vai para o quarto. Chegando, se dirige para a estátua e diz:
- Toma! Come e bebe alguma coisa, seu filho da puta!!! Eu fiquei dois dias, que nem um idiota, no quarto dos Barbosa e nem um copo d'água me ofereceram.

Moral da história: Isso se chama solidariedade!

sexta-feira, 24 de agosto de 2007

Pensamentos, reflexões e opiniões em alguns dias de folga (parte II)

“Eu não amo só o dinheiro. Também tenho carinho por cartões de crédito e talões de cheque”.

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Cuba, os Jogos Pan-Americanos, a classe média brasileira e papagaio no YouTube
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Outro dia uma colega de trabalho, muito inteligente e competente por sinal, questionou minha simpatia pelo Hugo Chaves e pelo Fidel Castro.
Dizia ela:

-É muito bonito e romântico você, vivendo aqui no Brasil, dizer que gosta do Fidel. Queria ver você continuar gostando dele se tivesse que ir pra Cuba morar em condições sub-humanas naqueles cortiços em que vive a população de lá. E pior, tendo que ir todo dia a algum posto do governo pra pegar a ração do dia como se fosse um animal.

Ela tem razão. Se Skinner disse que provavelmente não se adaptaria a uma sociedade como Walden Two, também eu provavelmente não me adapte à Havana. Talvez eu realmente não goste nem um pouco de ter que ir pegar uma ração diária em algum posto do governo.

Pode ser por que eu seja mesmo muito preguiçoso.

Dói-me o coração só pensar em ter que me abalar do 4ª andar do prédio onde trabalho e andar cerca de 200m pra ir almoçar no Asa Gaúcha (o restaurante que tem o melhor churrasco e os funcionários mais honestos da Asa Norte). Tanto que agora eu estou levando uma marmitinha que eu esquento em três minutos no microondas que fica a menos de dez passos da minha mesa.
Eu moro numa das cidades mais carentes do Distrito Federal, mas apesar disso e da minha casa estar há mais de dois anos em reforma, eu gosto de morar nela. Eu tenho um quarto grande que eu divido com meu irmão do meio. Nesse quarto fica o meu computador e em uma das paredes tem um pôster gigante do Aerosmith. Do lado do pôster tem um quadro do Charlie Chaplin dando uma flor para uma moça de coxas rosadas, sentada na borda de uma fonte. Ao lado do meu quarto fica a sala. Lá tem uma televisão enorme, um aparelho de som combinado a um DVDplayer, meus cd’s, os cd’s da minha mãe e aqueles outros móveis e apetrechos que tem em toda sala de estar burguesa. Na cozinha tem geladeira, fogão, microondas, forno, uma mesa confortável e por aí vai. Na garagem, dois carros populares.
Meu pai é servidor público há duas décadas. Após esses anos de trabalho árduo (por que ele sempre realizou trabalho braçal, mesmo depois de ter feito uma especialização), ele conseguiu nos proporcionar essa pacata vidinha que minha mãe chama de classe média baixa. Com direito a assistência médica e odontológica.
Mas eu fico pensando nas pessoas que não tiveram essa mesma sorte. Eu não preciso ir muito longe. Na verdade, da minha casa eu não preciso andar mais do que alguns metros (menos até do que a distância entre minha mesa e o Asa Gaúcha) pra achar os desafortunados. Eu sei de pessoas que são quase meus vizinhos e que não sabem se vão comer amanhã. Pra essas pessoas às vezes falta de um tudo e elas contam os dias pra ir buscar a cesta básica que o governo dá. Algumas dessas pessoas vivem em casas que, pela forma como foram construídas, deviam ser interditadas pela Defesa Civil imediatamente. Essas pessoas não têm recursos pra ir à Pirenópolis esfriar a cabeça numa cachoeira ou pra ir esquentar a bunda em Caldas Novas. Essas pessoas nem sonham com um carro pra ir passear na feira no domingo.
Eu não viveria em Havana nem fodendo. Mas essas pessoas, se tivessem essa oportunidade, já estariam de malas (ou sacolas de supermercado, pra ser mais honesto) prontas. O Fidel Castro, no Diário Granma,(uma espécie de TvBrasil de Cuba) costuma propagandear:

-Milhares de pessoas estão passando fome no mundo neste momento. Nem uma delas é cubana.

Ele também pode dizer, com a boca cheia, que existem milhares de analfabetos no mundo, mas nenhum é cubano; que milhares de pessoas morrem em filas de hospitais, mas nenhuma é cubana, entre outras alegações que nenhum outro chefe-de-estado teria coragem de fazer (talvez só um suíço, um finlandês ou um cara-de-pau).
Mas nós os brasileiros fomos condicionados a chamar o presidente de Cuba de ditador (e a nossa mídia, me desculpe Sr. Bertunes, está nos condicionando a chamar o presidente da Venezuela, eleito por maioria de votos nas urnas e por referendo popular, de tenente-coronel). Durante o PANlhaçada-Americano, achamos graça e fortalecemos o nosso preconceito à Cuba quando vimos os atletas da terra do Fidel desertando. Foi muito fácil imaginar que a fuga deles era causada pelo regime fascista e opressor do ditador cubano. Foi muito fácil imaginar que eles fugiam da ração diária e dos cortiços fedidos. Engraçado que nós, ou pelo menos a nossa classe média, que tão superior se acha em relação à Cuba ou ao Piauí, demonstrou uma educação no mínimo espartana ao recepcionar os atletas das delegações estrangeiras. O líder máximo da nação não conseguiu abrir os jogos por conta das vaias, vergonha que nem mesmo Bush, se fosse abrir o campeonato mundial de queda-de-braço, passaria. O Pior é que o responsável direto pelo sucesso dos jogos foi o Governo Federal. A prefeitura do Rio (do DEMocrata mané César Maia) bateu na porta do Palácio do Planalto pedindo a candidatura da Cidade Maravilhosa para os jogos. O César Maia garantiu que quem bancaria tudo seria a iniciativa privada. O Rio venceu as eleições, mas na hora do “vamos ver”, a iniciativa privada deu pra trás. Sobrou pro Lula arcar com a dívida por que, caso contrário, a Cidade Maravilhosa iria passar vergonha. Na abertura dos Jogos, o coitado do barbudo foi lá achando que ia abafar na festa, mas os outros convidados já tinham tudo ensaiado pra expulsar o língua-presa que nem um cão sarnento.
De qualquer forma o PAN foi uma maravilha. Batemos recorde de medalhas. A primeira delas foi de um negão que ninguém mais lembra o nome. Só lembram que ele era a cara do Snoop Dog. Teve toda aquela patacoada da Globo com a história de “superação” do pobre garoto “neguinho” que venceu na vida. Ficamos emocionados e nos identificamos com os atletas. Nos sentimos mais brasileiros e por alguns instantes esquecemos as nossas diferenças. Por alguns momentos não havia miseráveis, classe média ou ricos. Teve até aquele geneticista falando que a Daiane dos Santos e o Diego Hipólito têm quase a mesma carga genética. Na verdade, se não me engano, ele foi mais longe. Segundo o geneticista, a Daiane tem mais carga genética européia e o Diego tem mais carga genética africana.

Foi lindo. E hipócrita.

Nossas diferenças ainda são bem visíveis. Estão estampadas na cara. Elas surgem quando dondocas dizem que uma mulher negra com um bebe branco no colo é indubitavelmente a babá. Elas surgem quando a Hebe aparece pondo a mão no peito e dizendo que “cansou” de ver o caos aéreo causado pelo presidente nordestino (aliás, esse caos aéreo é uma piada. Eu queria que a Hebe pusesse a mão no peito e dissesse que está cansada, mas de um problema que realmente afete a vida da maior parte dos brasileiros. Ela fica espantada com a quantidade de pessoas passando “aperreio” nos aeroportos? Ela devia experimentar ir ver o caos que é uma rodoviária, o caos que é andar de ônibus, o caos que é um ônibus da Viplan).



Elas surgem quando jovens acéfalos espancam a doméstica na parada de ônibus e se justificam dizendo que achavam que ela era uma prostituta. O mesmo raciocínio que usaram os otários de classe média ao espancarem essa doméstica foi usado pelo otário de classe média que gravou esse vídeo.

Agora eu tomo emprestado uma conclusão do Luiz Carlos Azenha. Afinal, já que uma empregada doméstica pode ser confundida com uma prostituta, o que na concepção deles é alvo de ponta-pés, nada impede que uma outra doméstica seja confundida com um papagaio.

segunda-feira, 20 de agosto de 2007

Decidir-se pelas/com/contra as situações?

Somos, em certo sentido, seres “extasiantes”, isto é, envolvemos ‘algo’ para lá da imediatidade individual (pessoal). Ora, tal longínquo algo não parece sugerir senão uma extensibilidade do ‘ser’? Esse algo é-nos inteligível? Desta sorte, as manifestações do homem – por exemplo, ciência, filosofia, religião, mitologia, arte, poesia -, esgotam o ‘humano’?
Deparamo-nos, de início, com uma “proposição constatável”, a saber: somos situados. Nascemos em uma determinada pátria, ou seja, estamos, manifestamente, circunscritos a um modo de ‘ser’. Vejamos, nascer, de certo modo, é ser “lançado” [à luz do mundo]. Ora, a vontade, de quem é “lançado”, está totalmente alheia a tal fato; ao sermos lançados estamos sujeitos a uma série de circunstâncias, por exemplo, ser de tal sexo, ter uma certa cor, nascer em determinado lugar, em geral, ter uma família, uma língua materna etc.
Ademais, como situados, devemos nos resignar e aceitar os fatos? Contrariamente a uma pronta resposta afirmativa, notemos uma característica inalienável do ser humano, qual seja, a decidibilidade, isto é, diante das veredas da vida, devemos, irremediavelmente, decidir-se; esta ou aquela ‘direção’?
Ora bem, não nos enganemos, é em instante de decisão, diante de situações várias que vemo-nos em volta com o pensamento; pois, apesar dos impulsos, diferenciamo-nos dos outros animais pela capacidade reflexiva. Aqui temos o despertar consciencioso, o suplante duma “presença frenética”.
→ o resto está por vir.

quarta-feira, 15 de agosto de 2007

UP DATE

Um grande amigo meu quase-jornalista tem contestado algumas de minhas idéias sobre política.

Tanto as que eu publico aqui no Blog quanto as que eu publico na mesa de bar.

Ele acaba de ser batizado no Confraria e eu espero que ele seja bem recebido (assim como foi bem recebido o Raskólhnikov).
Conheçam M. Bertunes (eu sugeri que ele mantivesse aqui também o codinome Colestra, que é como ele é carinhosamente e respeitosamente conhecido em nossa boa turma de boêmios, mas vamos deixar que ele se auto-nomeie).

Saudações,

Hammurabi

o dom da contradição - pt1

Cada vez mais as hipóteses se confirmam e a ingenuidade vai embora. Aquele garoto que tinha 16 anos e acreditava que o amor é eterno e que se casaria com a sua primeira namorada, se aproxima cada vez mais de um tio que tira as esperanças dos mais novos. (Esquecendo que era horrível quando alguém fazia isso com ele).

Desiludido, pé no chão, realista caso essa seja a palavra para um atual anti-romântico. Um anti-herói. Tem até uns discursos bonitinhos, mas fica ali, pensando. Chama suas idéias de O dom da contradição. Argumenta contra tudo que pode, sendo o chato, o rápido, o bom da dialética. Isso influencia nas piadas que faz, na rapidez do raciocínio. Mas sempre contra. Sempre. Sempre.

domingo, 12 de agosto de 2007

Pensamentos, reflexões e opiniões em alguns dias de folga (parte I)

“Se eu tivesse sido criado com amor na infância, hoje eu seria só mais um mané arrogante”.


Turma é o seguinte: Eu passei as últimas três semanas sem postar nada por que eu tô tendo uma série de outros pepinos pra resolver que estão me impedindo até mesmo de ir pra faculdade e ficar secando as calouras e as boas professoras. E mesmo que eu adore passar algum tempo imaginando alguma besteira pra escrever, esses problemas estão me tirando todo o tesão para tanto (mas não pensem que, quando eu digo que eu estou sem tesão pra escrever, eu estou dizendo que minha "caneta tá brochada". Quanto a isso as moças podem ficar despreocupadas).


Então, já que eu tô sem nenhuma crônica ou piadinha nova pra escrever, eu vos deixo com alguns dos pensamentos que me ocorreram nas diárias horas e meia que eu passo sacolejando no ônibus. Serão alguns capitulos que eu vou fazer ao longo do mês. Abaixo vai o primeiro da série:


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Relaxa e Goza

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Eu sei que esse assunto é meio antigo. Mas essa semana eu vi um comentarista da Globo falando sobre a tragédia com o vôo da TAM e, no meio do discurso, ele traz a tona a famosa frase da Martinha.
Tá lá a ministra mãe do Supla cercada de jornalistas e, questionada sobre a crise aérea, específicamente o tempo que os passageiros passavam nos aeroportos, solta: Ah! Relaxa e goza!...


Os urubus cairam em cima. A mídia golpista tratou como um desrespeito do governo aos usuários do sistema aéreo. E dá-lhe Jô Soares, Faustão, Ana Maria Braga e aquele viadinho cozinheiro da Record metendo o pau na ministra (quer dizer, desses todos que eu citei, acho difícil alguem meter pau em alguma coisa. A não ser que a Ana Maria Braga tenha adquirido
um dos produtos da ConfrariaCorp).

Eu vejo por outro ângulo.

A Marta é ministra do turismo e, antes de mais nada, sexóloga. Eu já li um livro dela. Infelizmente não o tenho mais. Chama-se "Conversando sobre Sexo".



Eu ri muito quando li esse livro.
Basicamente são cartas de adolescentes e casais com dúvidas sobre sexo (dãã!!!). Alguns eram "singulares". Vou tentar reproduzir alguns dos questionamentos que me recordo:
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Drª Marta,
Eu tenho um pênis muito avantajado. Já perdi muitas namoradas por que elas se assustavam com o tamanho dele. Estou namorando uma garota agora e pretendo casar com ela mas eu tenho medo que ela me largue que nem as outras. Por isso eu quero saber: Existe algum tipo de cirurgia pra diminuir ele? Por favor doutora, eu estou desesperado!

Pedrão
Jundiaí-SP

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Drª Marta como vai?
Estou com um problemão! Vou casar dentro de alguns meses e eu tenho medo de que meu futuro esposo me rejeite por achar que eu não sou virgem. Eu explico. É que eu me masturbava quando era solteira e tenho medo que, com isso, eu tenha rompido o hímem. Tem como um homem reparar isso? Por favor, me responda drª.
Beijos,

Maricota
Varginha-MG
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Drª Marta,
Meu nome é Juninho, tenho 14 anos e tenho uma dúvida. Meus peitos têm inchado muito, ficando quase parecidos com os de uma garota. Eu evito ficar sem camisa na frente dos meus amigos por que eles caçoam de mim e ficam querendo pegar neles. Meu tio disse que isso é por que eu bato punheta. Isso tem a ver?
Obrigado,

Junior
Guaratinguetá-SP
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Os nomes e os locais eu inventei, mas os casos estão no livro. Podem conferir. Agora eu pergunto: A ministra tem realmente culpa de se expressar daquela forma? A maior parte dos conselhos dela frente as perguntas dos seus pacientes eram "calma, isso é só uma fase"; "Aprenda a usar sua ferramenta e a ter prazer com ela"; "Tenha paciência com sua parceira". Foi básicamente isso que ela falou no episódio do apagão aéreo. Faz diferença a ministra dizer
"calma, é só um período conturbado e as autoridades já estão tomando as devidas providências para resolver esse problema" ou
"Ah turma! Relaxa e goza por que nem nós nem vocês podemos fazer nada pra resolver esse pepino agora ".

Eu penso que é hipocrisia crucificar a ministra pela expressão que ela usou. Na verdade, até hoje a turma da mídia golpista usa a expressão da ministra pra culpar o Lula pelos acidentes (da Gol e da TAM) e pela crise aérea como um todo, quando todo mundo sabe que o que ocorre hoje é fruto de anos e anos de descaso de vários governos e da irresponsabilidade dos donos das companias aéreas. Bom, como eu não sou o viadinho cozinheiro da Record, eu vou parar de dar meu pitaco sobre a crise, por que assim como a opinião dele, a minha não deve valer muito nesse caso.
Enfim, somos vítimas de nós mesmos. Às vezes nossa própria língua nos trai. Não digo que a digníssima mãe do Supla não tenha culpa no cartório. Mas dessa acusação eu, particularmente, a absolvo. Até por que a ministra nada mais fez do que utilizar uma metáfora que faz alusão à psicologia reichiana. Se uma sexóloga foi tão mal compreendida, eu nem quero saber o que aconteceria se a ministra fosse uma ginecologista ou uma infectologista.

(Ministra Ginecologista)
-Precisamos ver mais a fundo o problema. É complicado ficar metendo o dedo em qualquer ponto crítico sem examinar direito as partes envolvidas.

(Ministra infectologista)
-Não tenho nada mais a dizer. O sistema aéreo brasileiro é mesmo uma merda!

Livrai-nos!


No mais a meu ver, único motivo para o eco mal-intencionado à frase da ministra ter tomado essas proporções foi a histeria causada por essa parcela da sociedade brasileira hipócrita e falsamente moralista bem representada por sua mídia golpista.

quarta-feira, 1 de agosto de 2007

padre manda muito

Até hoje eu sempre achei que era o rei do xingamento. Ontem mesmo eu cheguei no IESB a noite e consegui na hora criar uma frase muito avançada tecnologicamente insultógena. E a frase foi o seguinte: "fudeu a caralhada da bagaça escrota!"

mas aí eu vi esse video que me mostrou que não sou tão bom assim. vai lá padre, mostra como é que se faz.
PADRE X SKATISTAS

para os que não entenderem.. ele chama os skatistas de estúpidos, de "bucetas fudidas" (tradução literal), fala que eles são estrangeiros (xenofobia), ele até descreve pq são estrangeiros.. uma maravilha..