quarta-feira, 20 de junho de 2007

Eis minha contribuição primeira contribuição, embora atrasada.
Motivado pela aula da Valeska (aliás, noto q os assuntos levantados pela Valeska embasam vários comentários neste blog. Resumindo: a Valeska anima muita gente). sobre transtornos sexuais, adaptei este obra de autor desconhecido e aqui está: JEITOSINHA. Deliciem-se com esse enredo maravilho, digno de virar filme (se até a merda de um brinquedo da Disney teve uma trilogia, porque a JEITOSINHA não?).
P.S.: Qualquer semelhança é mera coincidência, viu Gaybi.



Jeitosinha mas ordinária
Capitulo I - Nascimento de Jeitosinha

Ambrosio e Marilena já tinham seis filhos, mas a iminência da chegada de um
sétimo rebento criava um clima de tensão no lar. As seis tentativas anteriores não foram suficientes para realizar o sonho do homem: ser pai de uma menina.

Ambrosio era contínuo num barco de pequeno porte. Indivíduo de temperamento difícil e tendo sido vítima de tortura durante a infância (era obrigado a se vestir de marinheiro e usar botinhas ortopédicas), vivia como uma bomba prestes a explodir. Por isso Marilena nem se espantou quando o marido, com um tom de voz até doce se comparado ao tratamento habitual que dispensava a família, decretou:

- Se for outro cueca eu te mato, sua vaca!

Para a sorte da pobre mulher, Ambrosio estava no trabalho quando ela entrou
em trabalho de parto. Ao conferir, com a criança ainda nas mãos da parteira,
que se tratava de mais um menino, Marilena chorou convulsivamente. Dona Nair, a velha parteira, tentou consolá-la com palavras simples mas sabias:

- E depressão pós-parto? Estima-se já atinja 10% das mulheres conforme os dados da OMS. Ela pode ser severa e resistente ao tratamento farmacológico, mas o estrogênio em doses decrescentes, durante duas semanas, mimetizando o ciclo ovariano e se mostra uma saída paleativa; tem sido bastante eficaz em alguns casos, viu fia?

- Não e isso Dona Nair - interrompeu a mulher, entre lágrimas -o problema e que o Ambrosio vai me matar se souber que e outro varão.

Dona Nair era uma mulher experiente. Com um sorriso maroto, sugeriu:

- Se e assim, crie o garoto como se fosse uma menina. Ambrosio nunca
saberá a diferença...

- A senhora acha que isso pode funcionar? - animou-se Marilena.

- Já vi demais. Lembra daquela pivô que jogava na seleção femininas de basquete...?


Agarrando-se aquele fio de esperança, a mãe abraçou carinhosamente a criança com ternura e encheu-se de esperança.

- Pode dar certo. Até que ele e jeitosinho...

- Jeitosinha, fia - corrigiu Nair - Jeitosinha!




Conseguirá Marilena levar esta farsa adiante? Não percam os próximos capítulos.

6 comentários:

Anônimo disse...

o brinquedo da disney é o Shrek?
muito bom o filme!
hahahahahah!
vi 2 vezes esse ultimo, 2 dias seguidos.

é... conheço essa históriaaa!!!
ah, nao era a historia de uma jogadora de volei feminino, esquece!

Paskyn disse...

Eu aposto que a (o) Jeitosinha (o) vira humanista no final

Paskyn disse...

Eu acho que o brinquedo da Disney deve ser o Mickey, por que o Sherek é da DreamWorks.

Paskyn disse...

Por falar nisso Lobinho. Como é que tu colocou esse post como 20 de julho?

Lobinho disse...

1°- O brinquedo é Piratas do Caribe.
2°- Quando vc edita o post, lá na parte inferior da tela, há um campo q vc pode colocar a data q quiser.

Paskyn disse...

Salve Sr. Lobinho!!!!!!!!!!