sábado, 29 de março de 2008

Confraria do Ócio

Um Cachorro Bravo escreve:

"Eu só vou trabalhar depois de morto, se me cremarem e colocarem minhas cinzas numa ampulheta".

Ah o trabalho! Só de pensar eu já fico cansado. irritado.
E eu queria muito saber quem foi o desocupado que inventou essa droga.


Com certeza não foi esse simpatia aí.

De fato o trabalho funciona como uma droga. Não estou me referindo unicamente aos maníacos agora nomeados como workaholics. Mesmo o mais descontente operário pode vir a tornar-se um adicto deste entorpecente. Não é sem razão que Karl Marx taxava a classe operária de alienada.
Passamos nossa vida inteira nos preparando para o sacrifício. Quando crianças, os meninos ganham, por exemplo, carrinhos de bombeiro e as meninas, fogõezinhos. Vamos à escola e aprendemos com vistas a nos tornarmos seres produtivos e, enfim, quando nos tornamos adultos fazemos a indecente troca de uma tortura diária por um salário.

Trabalho. Salário. A própria origem dessas palavras já é motivo suficiente para fazer sofrer.

O termo Trabalho provêm de um instrumento de tortura formado por três paus, o Tripaliu. Também remonta a sacrifício (Os doze trabalhos de Hércules).
Salário
vem de sal, que era o que os soldados romanos recebiam em troca dos serviços militares.
E o pior é que como qualquer droga, o trabalho causa dependência. Ainda que não seja essa a vontade do trabalhador. É só pensar no efeito que as férias têm sobre a gente. Os primeiros dias são maravilhosos. Mas passado algum tempo não vemos a hora de voltarmos a bater o ponto ou responder à chamada. Mais dramática é a situação de quem se aposenta e não descobre um substituto para o trabalho que exercia. Conheci um gerente da Caixa Econômica que trabalhava como um louco. Depois de aposentado, Seu Serafim não durou um ano.
Mas enfim, mesmo com todos os aspectos negativos que a prática do trabalho apresenta, nossa espécie sempre usou de criatividade para inventar profissões. Temos, por exemplo, jornalista da Veja e da Caras, Presidente da República, Massagista de passista de escola de samba, provador de Skol, Dono de puteiro e por aí vai.



Vendo essa foto do Cafetão-Mor do Brasil, o Oscar Maroni, lembrei de um e-mail que recebi uns dias atrás. Era sobre a regulamentação pelo Ministério do Trabalho e Emprego da profissão tradicionalmente conhecida como a mais antiga do mundo.


Adorei o Item 9.

Não acredita? Então comprove.

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E por falar em pouca vergonha, vai ter Show do Belo esse mês em Brasília.



Na boa. Eu acho que se a justiça brasileira teve a ousadia de liberar esse cara pra "cantar" fora da cadeia, bem que podia liberar o Fernandinho Beira-Mar pra trabalhar como palestrante também.



Eu sugiro até um tema para as palestras:

Liderança e Relações Internacionais no Mercosul.

4 comentários:

Anônimo disse...

esse seria um bom lider para o Mercosul, a Alca, a UE, mesmo a gente na américa latina lacucaratcha!

Anônimo disse...

Puta paga imposto?

Anônimo disse...

Pô tiagão. Tá foda
um tempao pra discobrir como é que poe o nome ja que eu n tenho gmail. mas ai, paga imposto ou n paga? kkkkkkkk

Paskyn disse...

Bretner? É você Francês?
Bom. Eu sei que puta paga muita coisa. Inclusive é claro, boquete. Agora imposto só se ela for masoquista.