domingo, 21 de outubro de 2007

Solilóquios fragmentados

Sinto meu coração expandir
Quando na verdade é meu cérebro que apequenou-se
A ponto de ser-me indiferente
Viver ou Morrer
Quê fiz até hoje?
Quê posso e farei nos dias restantes?
Medíocre é o que sou!
Envergonho-me.
Não tenho coragem de vivenciar
Escondo-me pela fraqueza[...]


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Outro dia
uma mulher disse-me:
'quero que meu filho
seja igual a ti'.
Eu não sou
Literato
Científico
Artista
Filósofo
Sou/Serei apenas um solitário
Que gostaria de ter uma esposa e um(a) filho(a)

3 comentários:

Paskyn disse...

Em Pirenópolis, na noite de sábado pra domingo do feriadão, eu e um amigo pegamos uma garrafa de vinho e dois copos. Saimos pelas ruas estreitas bebendo, tropeçando e olhando as vitrines. Numa cidade antiga como aquela eu imaginei que noutros tempos deviam haver muitos poetas. Quem sabe eles, vez ou outra, fizessem o mesmo que nós. Saissem à esmo pelas ruas centenárias bêbados e trôpegos, declamando seus versos à lua ou a quem quisesse escutar. Daí eu mesmo comecei a lembrar de alguns poemas do Manuel Bandeira que eu tinha de cór. Nesses teus versos Davi, cê me lembrou Manuel Bandeira. Ele passou a vida toda com medo da morte e de não realizar nada importante em vida. Só no final da história ele percebeu que tinha sido um homem abençoado.

Irene Preta
Irene Boa
Irene sempre de bom humor
Imagino Irene entrando no céu
-licença meu Branco!
E São Pedro bonachão
-Entra Irene,
Você não precisa pedir licença.

Anônimo disse...

quem somos e a partir de q?

Anônimo disse...

intiresno muito, obrigado