sábado, 4 de julho de 2009

Episódio Piloto- De novo

Um cachorro bravo escreve:

Como prometido, ressuscitamos.

Nem bem ao terceiro dia. Nem no quarto. Nem no sétimo.

A verdade é que foram meses difíceis esses primeiros de 2009. Época de profundas mudanças e também época de retomada de consciência. Mas pelo menos estamos aqui. Vivos. Que dizer. Nem todo mundo.


A gente se vê no Dia do Juizo, MJ, Clô, Fawcett e Vovó.


Também não dá pra ser egoísta ao ponto de dizer que o ano tá sendo cabuloso só pra gente. O Brasil todo passou por maus bocados. O mundo todo tá passando uns perrengues.


Uma turma de especuladores deu origem à maior crise financeira mundial desde o Crash de 1929. De uns porquinhos mexicanos veio a maior causa de histeria sanitária desde as galinhas gripadas da China e das vaquinhas pancada da Inglaterra.

Agora tem o Ronaldo no Corinthians. Tem o Kaká no Real Madri. Tem um negão na Casa Branca. E o negão acha que o Lula é o cara.

Lula continua sendo um caso à parte. No Brasil ninguém dá muita trela pro Sapo Barbudo. Ele parece o menino mais novo que é o café-com-leite na brincadeira de pique-esconde. Ele fala uma asneira do tipo "um país que consegue tirar petróleo a seis mil metros de profundidade também pode tirar um avião do fundo do mar". O William Boner dá uma risadinha sarcástica e passa a mensagem, nas entrelinhas, de que "a gente só tá tolerando esse jumento por que é conveniente".


O Lula aceita esse tipo de coisa em nome de uma indecência chamada governabilidade. Quer dizer que ele se entrega como uma puta em troca de apoio político. Em troca de um elogio da Miriam Leitão. Em troca de um tapinha nas costas por alguém do PSDB. Não a toa ele saiu em defesa da múmia do coronel Sarney. Conseguiu dizer que ele não pode ser julgado como um homem comum. Nesse ponto eu até concordaria, se o que ele quisesse dizer é que o homem comum tende a ser honesto, o que não é o caso do sanguessuga dono da Capitania Hereditária do Maranhão.


Enquanto O Cara se anula, o Gilzinho bota pra quebrar. Gilzinho não se contentou só com a deplorável cena da dupla soltura do almofadinha banqueiro. Gilzinho também se ocupou em destruir a carreira do delegado que deflagrou a Satiagraha. Gilzinho detonou o diploma de jornalismo, abrindo caminho para que imbecis como eu possam ser convidados a escrever no lugar de alguém especializado e, por fim, Gilzinho teve a cara de pau de discutir com a figura que mais impõe respeito dentro do STF, o ex-faxineiro Joaquim Barbosa o, segundo a Veja (aposto que o Civita se arrependeu dessa), Paladino da Justiça no Brasil.


Enfim. Aconteceu coisa pra caráleo nesses meses. Aqui no Confraria eu fui obrigado a engolir a demissão do Paulinho. Engoli forçado, como eu engulo os chás de gengibre com alho que a minha mãe faz quando eu tô gripado. Mas enfim. Amor só é amor quando se tem liberdade. Então voa passarinho, voa!


Não pra compensar a falta do Fidel, mas pra somar um talento ao nosso Rotary particular, eu admiti o Marcinho aqui. Não escreveu uma linha até hoje, mas me faz muito bem olhar o blogroll e ver o nick do Prestativo. Ele tem estado muito presente na minha vida, então ele tinha que vir pra cá também.


No mais é isso povo. Último ano da maior parte dos candidatos a psicólogo da Confraria. Último ano do Lula e do Gilzinho. Último ano do MJ, do Clô, da Fawcett e da Vovó.


Um comentário:

Lobinho disse...

Mas q minuta do 1º semestre. E o
2º semestre tende a ser mais tortuoso, para o maravilhoso país do lulinha e para nós.