domingo, 29 de julho de 2007

A CONFRARIA: NOS É FODA!


Para os que se converteram a confraria ultimamente...não se preocupe: vai ter mais!!!
Esta são as fotos serias e alternativas.
Seria: todos... como um time de futebol.
A seria eu posto agora...
o resto posto depois!O melhor é cara do pequeno princepe Adam!! Garoto Cinfel.
21/04/2007
23 anos do Mohamed Issa vulgo Habib vulgo T. Moreira

O que você quer de Papai Noel, meu filho???

sexta-feira, 27 de julho de 2007

Diga Não ao Toco

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Toco: sm. 1. Parte restante do tronco, após cortada a àrvore. 2. Pedaço de vela ou de tocha. 3. Resto de coisa que se partiu ou se consumiu.



O Dicíonário Aurélio (2000) assim define o significado desse termo. Porém, mais que um simples verbete botânico, essa palavra tornou-se sinônimo de derrota, de humilhação. Remete-se o significado do toco à uma expressão comum do basquete, quando o ataque de um jogador de um time é bloqueado, ainda no ar, pela defesa do outro.

No que concerne aos relacionamentos humanos, o toco refere-se à situação onde um relacionamento é interrompido, logo no início ou após certo tempo de convivência. Isto por que um dos elementos da relação repudia, de maneira covarde, as intenções do outro.

A história está recheada de personagens que, ou administraram tocos ou deles foram vítimas. No relato bíblico de Sansão, este na festa de seu primeiro casamento, propôs a seus convidados um enigma. Eles teriam sete dias (que era o tempo que durava uma festa de casamento) para adivinhar o significado da seguinte charada:

"Do que come saiu comida
e do forte saiu doçura".

Sansão com isto se referia a um episódio que lhe ocorrera algum tempo atrás, quando ele matou um leão num vinhedo da Cidade de Timna e, ao passar no dia seguinte pelo mesmo local, notou que havia uma colméia de abelhas no cadáver da fera.

Como prêmio para quem decifrasse o mistério, Sansão prometeu várias túnicas e roupas finas, que na época só os reis e príncipes usavam. No quarto dia os convidados foram atrás da noiva e a convenceram de inquirir de Sansão à resposta do enigma. Ela, com todos os seus dotes e artimanhas, conseguiu que Sansão lhe revelasse o segredo. O final não poderia ter sido mais humilhante para o homem mais forte do mundo: ele teve que matar trinta príncipes para conseguir as roupas que prometera como presente. E pior, como havia ficado furioso com a traição de sua noiva, Sansão saiu da festa correndo para chorar no colo dos pais dele. E adivinhem o que a digníssima noiva fez? Se casou com o padrinho de casamento do Mané!

Toco!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

A saga dos tocos não pára por aí. Temos exemplos como Cleópatra que deu um toco em César e ficou com Marco Antônio; Helena que deu um toco em Menelau fugindo com Páris de Tróia e Capitu, de Dom Casmurro, que deu um toco em Bentinho e teve um filho com Escobar, dentre muitos outros casos famosos.

Mas as questões que nos interessam enquanto estudiosos do comportamento humano é: o que leva uma pessoa a dar um toco em outra? Em que circunstâncias é mais provável a emissão de um comportamento de toco? Qual o estado psicológico do indivíduo que leva um toco? Existe cura para o ETC (Emissor de Toco Compulsivo)?

Nossa intenção é discutir como as principais escolas de pensamento em psicologia analisam o fenômeno do toco e, por fim, endossar a campanha - Diga Não ao Toco! - após comprovar os efeitos maléficos deste tipo de conduta.

Iniciaremos com a disciplina freudiana.

Pelas análises que podem ser feitas a partir dos tipos páticos dos sujeitos geralmente envolvidos na situação de toco, podemos inferir que os grupos de ETC's são compostos basicamente por indíviduos histéricos e sádicos, enquanto que as vítimas dos ETC's geralmente apresentam condutas tipicamente melancólicas e masoquistas.
Vamos esclarecer.
O indivíduo histérico (que em geral é do sexo feminino), devido à sua grande necessidade narcísica de atenção e afeto, se vê tentado a seduzir aqueles que a sua volta estão. Quando uma incauta vítima se rende aos encantos do histérico este, já saciado de suas necessidades afetivas, reprime severamente o outro apaixonado e, por fim, o ignora. O rejeitado então recolhe-se num sentimento de insignificância e chora torrencialmente, antevendo os comentários e gozações dos presentes (nota: o histérico sempre dará o toco na presença de espectadores, por que é o que alimenta sua fome de atenção).
Ainda usando como referência os tipos páticos, podemos observar que o indivíduo que esporra, digo, goza com o sofrimento alheio também está no rol que fomenta a situação de toco. Entretanto, o indivíduo sádico que especializa-se em dar toco nunca estará saciado enquanto não encontrar alguém que goze tomando toco (duplo sentido, por favor). O casamento perfeito então se dá quando o sádico ETC troca alianças com o masoquista TT (Toma-Toco).



(conversa no MSN)

Skatista: Oi linda, tudo bem?

Princesinha Poderosa Hello Kitty Cor-de-Rosa : Oi, tudo.

Skatista: poxa, vc tava maravilhosa naquela festa do chicão! \o/

Princesinha Poderosa Hello Kitty Cor-de-Rosa: Ah, obrigada : )

(muitas cantadas e elogios depois...)

Princesinha Poderosa Hello Kitty Cor-de-Rosa : Ei, você gosta de volei?

Skatista: Claro que gosto! É um dos meus esportes preferidos! : >

Princesinha Poderosa Hello Kitty Cor-de-Rosa: É mesmo!? Então toma um bloqueio!

(e bloqueia o pobre infeliz no MSN)

Toco!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

A análise do comportamento também tem a dizer sobre os operantes do toco. Na visão Skinneriana, o toco ocorre quando há uma conversão de diversos fatores ambientais sobre uma determinada contingência amorosa. Quando um relacionamento amoroso está mantido sob esquemas de reforçamento contínuo, os reforçadores (e.g. beijos, carícias, mão-naquilo-aquilo-na-mão), gradualmente, perdem sua eficácia.



-João Ninguém da Silva, eu estou farta de você! Eu não te amo mais! Junte seus trapos e saia já do meu barraco!



Um sujeito que, em circunstâncias passadas, tenha emparelhado situações de toco com os estímulos aversivos dela provenientes provavelmente desenvolverá repertórios de esquiva e fuga em situações onde um comportamento de toco tem condições de ser emitido. Nesse caso, o reforço do comportamento desse indivíduo consistirá na evitação do toco.

Mas o que acontece quando ele não consegue esquivar ou fugir do toco?

Nesse caso, é provável que o sujeito emita comportamentos tipicos de desespero, à semelhança do ratinho que, privado de água e pressionando inutilmente a barra da caixa de condicionamento operante, começa a morder a barra e as extremidades do bebedouro. O rejeitado irá implorar de joelhos para que sua amada o aceite novamente. Ele irá mandar flores, caixas e mais caixas de bombons e centenas de torpedos ao seu affair. Se nada disso adiantar, então este comportamento amoroso entrará em extinção surgindo daí diversos efeitos colaterais como depressão, apatia e desejo incontido de xingar e maldizer o (des) afeto.



(no parque)

-E aí princesa, o cachorrinho tem telefone?

-Porque? A cadela da sua mãe tá no cio?

Toco!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!



Rogers afirmaria que, dentre as razões para que a conduta do toco permaneça, estariam as pressões sociais a que o indivíduo está submetido. Para Rogers, o ser humano é um projeto em desenvolvimento e por natureza tende a amar o próximo. São as normas sociais (implícitas) que fazem com que o indívíduo aja com frieza e falta de compaixão ante seus semelhantes. Assim, tanto o indivíduo que gosta de dar tocos quanto o individuo que leva tocos devem desenvolver um relacionamento onde impere uma aceitação positiva incondicional. O João deve aceitar a Maria muito embora ele a considere uma anta e a Maria deve aceitar o João muito embora ela o considere um cavalo.


Enfim, está mais do que demonstrado que dar tocos não é uma conduta muito útil na evolução e preservação da espécie e que, em última instância, só causa dor e
sofrimento desnecessário. Diante disso, nós do Confraria dos Bravos, apoiamos a campanha:

Diga Não ao Toco!

Participe você também dessa campanha! Divulgue-a e incentive seus amigos a participarem dela. Afinal de contas, o próximo a levar um toco pode ser você.




quarta-feira, 25 de julho de 2007

Pathos s.a. - dispositivo afetivo fundamental

imagem censurada pela inveja.


Adquira já o seu.

segunda-feira, 23 de julho de 2007

Sabedoria e Compaixão: Buda

Frase que levo...


"A vida é tão efêmera como a flor da cerejeira que se desprende da árvore."

Esta frase está comigo desde que comecei a ler a Doutrina de Buda. Muito interessante. A vida ,mesmo bela, tem seu começo e seu fim. Com o tempo, retorna a seu ciclo de nascimento e morte. No final das contas, Buda ensina que não existe vida nem morte, nem começo nem fim. Apenas o tudo e o nada... o Tao, o absoluto.
Recomendo a todos lerem. Buda ensina que o homem sofre pois se apega ao prazeres mundanos. "Sofremos porque não temos", "sofremos porque temos" e "sofremos porque perderemos". Aquele que entende as palavras de Buda não sofre, pois sabe que tudo é passageiro, transitório. Um dia de fortuna , um dia de azar, um dia de amor, um dia de ódio. Tudo passa. A vida é uma grande ilusão. Assim, entendendo esta palavra a grande lição é: não se apegue, pois tudo é transitório e haverá sofrimento desnecessário. Achei muito interessante este pensamento. Buda explica que nosso desejos são como um homem após utilizar um bote para atravessar o rio. Carrega o bote na costa e se dirige ao deserto, crendo que se precisar do bote poderá utiliza-lo. Porem no meio do deserto não ha utilidades a um bote. Por isso carrega este fardo por não conseguir se desapegar ao bem material e sofre com o peso que carrega. este pensamento vai de contra nosso pensamento ocidental. Principalmente sobre a morte. A morte faz parte da vida de todo ser. Por que o homem tem medo? Porque
vai perder algo... assim teme em perder e sofre. Apartir do momento que entendemos que não existe perda pois tudo é transitório, da mesma maneira que nasci e morrerei e que isso faz parte da natureza devo temer algo? Devo sofrer? No ocidente vemos a morte como a grande inimiga. Por que, se faz parte da natureza? O medo do desconhecido? Não creio que seja isso. Pois o fato é para todos. Sendo assim, por que há o despreparo de lidar com a morte? Buda ensina que a sabedoria e a compaixão são valores que auxiliam o ser humano a atingira Iluminação, psssando por cima de tudo, especialmente a morte.
Ultima coisa:
No Budismo não há deuses ou predestinações.O homem decide de acordo com as causa e as circunstancias que vive.

Esta é uma pequena reflexão. Proximo livro: Krishna ou Gita

OBS:
Para informar a todos: continuo sendo muçulmano. Graças ao bom Allah. Leio... pois busco a sabedoria de diversas maneiras e diversos lugares. Assim segundo o profeta Muhamed, que a paz de Allah esteja com ele: "Aquele que busca sabedoria busca o caminho de Deus".

domingo, 22 de julho de 2007

o ultimatum

(clica na imagem para ela ficar do tamanho original)

O ultimatum da kaká comigo. Já que só o thiagão leu meu texto, ninguém da Ásia comentou os 2 textos bacanas que eu escrevi, pelo menos sei que dessa imagem a galera vai gostar.

quinta-feira, 19 de julho de 2007

aluno de psicologia x psicóloga

e-mail repassado:

Psicóloga X Cazuza

Repassando e concordando com os comentários.
Herói é quem trabalha 18 horas por dia e paga de impostos 6 meses de seu salário para sustentar o país (e todas suas mazelas!!!), e conta com os outros 6 meses para sustentar sua família. Concordo com a psicóloga. Uma psicóloga que escreveu algumas verdades.
Uma psicóloga que assistiu o filme Cazuza escreveu o seguinte texto:

"Fui ver o filme Cazuza há alguns dias e me deparei com uma coisa estarrecedora. As pessoas estão cultivando ídolos errados. Como podemos cultivar um ídolo como Cazuza?Concordo que suas letras são muito tocantes, mas reverenciar um marginal como ele, é, no mínimo,inadmissível.> Marginal, sim, pois Cazuza foi uma pessoa que viveu à margem da sociedade, pelo menos uma sociedade que tentamos costruir (ao menos eu) com conceitos de certo e errado. No filme, vi um rapaz>mimado, filhinho de papai que nunca precisou trabalhar para conseguir nada, já tinha tudo nas mãos. A mãe vivia para satisfazer as suas vontades e loucuras. O pai referiu se afastar das suas responsabilidades e deixou a vida correr solta.

São esses pais que devemos ter como exemplo? Cazuza só começou a gravar pois o pai era diretor de uma grande gravadora. Temos vários talentos que não são revelados por falta de oportunidade ou por não terem algum conhecido importante.

Cazuza era um traficante, como sua mãe revela no livro, admitiu que ele trouxe drogas da Inglaterra, um verdadeiro criminoso. Concordo com o juiz Siro Darlan quando ele diz que a única diferença entre Cazuza e Fernandinho Beira-Mar é que um nasceu na zona sul e outro não.

Fiquei horrorizada com o culto que fizeram a esse rapaz, principalmente por minha filha adolescente ter visto o filme. Precisei conversar muito para que ela não começasse a pensar que usar drogas, participar de bacanais, beber até cair e outras coisas fossem certas, já que foi isso que o filme mostrou.

Por que não são feitos filmes de pessoas realmente importantes que tenham algo de bom para essa juventude já tão transviada? Será que ser correto não dá Ibope, não rende bilheteria?

Como no comercial da Fiat, precisamos rever nossos conceitos, só assim teremos um mundo melhor. Devo lembrar aos pais que a morte de Cazuza foi consequência da educação errônea a que foi submetido. Será que Cazuza teria morrido do mesmo jeito se tivesse tido pais que dissesem NÃO quando necessário? Lembrem-se, dizer NÃO é a prova mais difícil de amor. Não deixem seus filhos à revelia para que não precisem se arrepender mais tarde. A principal função dos pais é educar. Não se preocupem em ser amigo de seus filhos. Eduque-os e mais
tarde eles verão que você foi a pessoa que mais os amou e foi, é, e sempre será, o seu melhor amigo, pois amigo não diz SIM sempre."
Karla
Christine
Psicóloga Clínica

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a resposta: Aluno de psicologia x psicóloga

Se formos usar o filme como argumento, lembrando que biografias são alteradas então começo falando da seguinte parte do e-mail:

"Cazuza só começou a gravar pois o pai era diretor de uma grande gravadora."

Se a senhora assistiu mesmo ao filme, terá visto que o pai de cazuza, presidente da Som Livre não queria gravar um álbum do filho. Só depois de ver Caetano cantando uma letra dele com Frejat, chamada "todo o amor que houver nessa vida".

Cazuza traficante?!

Que contraditório não?! se ele fosse traficante não viveria como "filhinho de papai". Nunca ouvi falar da vida de tráfico de Cazuza. Isso pode ser ignorância de minha parte, mesmo que o fosse, compará-lo com Fernandinho Beira Mar seria algo disforme da realidade. Pelo menos eu já li a respeito de torturas que o Fernandinho Beira Mar fez. Agora o Cazuza, nunca ouvi falar dele fazendo torturas com ninguém.

Se a senhora precisou muito conversar com a sua filha para que ela não entrasse na vida das drogas, quer dizer que não a "modelou" direito, não ensinou a ela a ser uma cópia da senhora (já que estamos falando entre pessoas da área, posso dizer "modelar" não é?!) Assim como o pai de cazuza não o modelou para trabalhar.

Se sua filha for feia, a senhora não precisa convencê-la de não ir para bacanais... como se fosse ruim um bacanal, tem até o deus grego, Baco. Deus do vinho de bacanal, mas vinho tenho certeza que a senhora gosta. Lembrando que Aristóteles, o pai da psicologia e precursor de todas as áreas de humanas e saúde dormia com os seus alunos preferidos. E o homossexualismo era algo natural na Grécia.

"Beber até cair" é algo que todas as pessoas da nossa cultura brasileira já passaram, ou pelo menos sua maioria, é melhor passar por isso na fase certa, do que proibir a menina de beber, e ela virar uma alcoolista, e aos 30 anos querendo saciar os desejos pendentes, pois existem as fases certas para cada realização, pode ser visto isso na teoria psicossocial de Erik Erikson, interacionista.

Como aqueles gatões de meia-idade que não fizeram as orgias na época certa e agora tão ai "tiozões" se achando com 20 anos.

"Devo lembrar aos pais que a morte de Cazuza foi consequência da educação errônea a que foi submetido." Nossa, então acha que colocar a culpa nos pais ajuda?! Então quando um adolescente em crise vai ao consultório da senhora, é só colocar as culpas nos pais que tudo ficará bem?! A vida é um pouco mais complexa que isso, cada caso é um caso e analisar uma pessoa por um filme não é lá tão preciso assim.

Até porque a droga em si não tem problema. O problema é o modo como encaramos aquilo, não será o fato de algo ser legalizado ou não que definirá o certo e o errado na vida de uma pessoa, eu moro em Brasília e vejo muitas pessoas abusarem do dinheiro que tem em cargos públicos, justamente dos impostos que eu e a senhora pagamos. O que é importante é o modo como a pessoa encara a droga, assim como o álcool, que é algo legalizado. Se a pessoa beber 3 latas de cerveja todo dia, há um problema, mas acredito que se a pessoa fumar um cigarro de maconha a cada seis meses, não vejo problema. Lembrando que o psicólogo deve ver o modo como o cliente/pessoa encara a vida, sem usar os seus próprios valores para julgar o outro.

A senhora inicia esse e-mail muito bem, dizendo que ficamos meses trabalhando para pagar somente impostos, mas depois disso o e-mail afunda como um meteoro. Para a senhora o filme do cazuza prega fazer bacanais e etc, mas deve ser visto que estávamos em outro momento da história, pós-ditadura em que o mais prezado era a liberdade. E o modo de algumas pessoas reagirem contra isso, foi o sexo livre. Acredito que a senhora não pode assistir ao filme "Alexandre" sobre a história mundialmente famosa de Alexandre, o grande. Pois não perceberá que o filme outra época e cultura. E não se pode julgar uma cultura sem estar inserido nela.

Acredito que todo filme é válido, o que é necessário é a pessoa que assiste ter senso-crítico.

Cada pessoa interpreta o mesmo filme de formas diferentes, vai de acordo com as experiências de vida daquela pessoa, ou do ângulo que ela vê. O que eu assisti no filme foi uma pessoa que leva a vida tentando se preocupar pouco com o dia-a-dia. Porque no final das contas a vida corre muito e estamos sempre presos àquela idéia de arrecadar muito dinheiro, e ganância, avareza. Pra mim o filme disse "relaxa", tudo vai acontecer. Sem estar em um extremo como Cazuza estava, pois tinha uma base financeira para isso, mas levar a vida de um modo mais alegre. Essa é a mensagem para mim.

Pra finalizar, acabo com uma frase de Rogers "nós, psicólogos temos que ajudar o cliente a seguir os passos dele mesmo, ao invés de seguir os nossos"

Sem tranferência. Sem se realizar nos outros. Nos filhos e nos clientes.

Paulo Costa, aluno do 6º semestre de psicologia.

Paulo.psicologia@gmail.com
(respostas ao meu e-mail serão muito bem vindas)


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quem resolve se expor está correndo o risco de falar merda, caso eu esteja. me corrijam.

leveza, sensibilidade e cocô

título: leveza e sensibilidade (baseado na obra "beleza e sensibilidade")

estudar psicologia é difícil pra mim, na sala de aula, ou com vocês eu entro em contato com muitas coisas que eu nunca iria perceber. e como uma frase que tinha na parede do meu quarto, tirada da agenda do colégio dizia "não há como entrar no fundo de si mesmo, sem sofrer" (ou algo do tipo) e é doloroso mesmo, pelo menos pra mim. entrar em contato com gente, e principalmente comigo. e ter, cada vez mais uma consciência maior de si. como o Adriano falou essa semana, e a minha psicóloga dizia, às vezes o psicólogo já entende algo do paciente, antes dele mesmo, mas tem que esperar um pouco pro paciente chegar ao mesmo ponto.

e nós temos essa mania de ficarmos fazendo julgamentos, colocando nome nos problemas dos que estão a nossa volta. e aqui fica o que o título disse. leveza e sensibilidade. acho que as vezes devo ficar calado, ao invés de falar tudo que penso a respeito de meus pares, pra que a pressa?! nem sempre apontar as coisas nos outros é legal pro outro.

pra finalizar...

"Love is patient; love is kind
and envies no one.
Love is never boastful, nor conceited, nor rude;
never selfish, not quick to take offense.

There is nothing love cannot face;
there is no limit to its faith,
its hope, and endurance.
In a word, there are three things
that last forever: faith, hope, and love;
but the greatest of them all is love."



a tradução do google com alterações

O "amor é paciente; o amor é amável
e não inveja ninguém.
O amor é nunca é orgulhoso, nem conceited, nem rude;
nunca é egoista, nao rápido fazer exame da ofensa.
Não há que nada o amor não pode enfrentar;
não há nenhum limite a sua fé,
sua esperança,
e resistência.

Em uma palavra, há três coisas
esse último para sempre: fé, esperança,
e amor;
mas o mais grande deles todos é amor."


(Corítios, 13. Segundo Thiagão).

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O texto era esse. Ou como chamei, o início do capítulo 3 do livro de experiências. Acredito que o texto não conseguiu passar a verdadeira idéia que deveria ter passado.

Resumindo:
Cansei das pessoas em volta de mim ficarem apontando pro defeito dos outros. Ou pior, analisando. Assim como a contradição. O orgulho das pessoas de não terem o braço a torcer. Ou não conseguir ser inocente na interpretação alheia. Sempre querer achar algo de errado, de inverso, de podre por trás da verdade. É a malícia, a maldade aprendida durante a vida, com os tapas na cabeça, dado pelos espertos. E aí esquece-se tudo que era mais bonito em ser criança. Como a sinceridade e a inocência.

Cansei do dedo (imaginário) apontado na cara de alguém com uma interpretação. Geralmente material aversivo. Não sou inocente, não tenho asas. Quero tentar continuar a bater com o dedinho na mesma quina da mesa. Acreditando no que meus pares me dizem cegamente, sem pensar na veracidade de seu discurso. No quão deve ser fato e o quão ilusório. Pelo menos no campo pessoal (apesar de tudo ser pessoal, mas isso é pra outra hora).

Sou critico, mas ao meu ver existe diferença entre ele e o cético/chato. Cético + chato é o cara que não tem o que fazer e tem uma opinião contrária à maioria só pra se satisfazer, sentindo-se uma exceção da regra, mas sem uma real reflexão/conhecimento do assunto. (O chato) é o que precisa que os outros saibam da sua opinião.

Me percebo diferentemente de quem ouve o que tenho a dizer. O que é bem comum. Julgar quem está certo é pra outro momento. O meu ponto de vista é diferente, vejo isso como a visão de algo por outro ângulo, um exercício que fortalece as sinapses. E pra trabalhar a minha exacerbada sinceridade já digo o exercício que aprendi no ensino médio com Anderson, bom amigo. Quando for pedida minha opinião sobre algo devo responder com outra pergunta: "Quer uma opinião sincera ou uma resposta pra fazer você se sentir bem?"

Para todos, o fim do post fica com Hiro Nakamura. Um herói de verdade.

*pensamentos ainda inacabados, logo, voltarão à tona*

segunda-feira, 16 de julho de 2007

Depois da Revolta da Perseguida

Este resumo não está disponível. Clique aqui para ver a postagem.

domingo, 15 de julho de 2007

O que há-de vir

Então Confrades, o que há-de vir?
Bem, a mim: puta que pariu!! Pois as coisas parecem já estarem arrumadas: tens que estudar, trabalhar, conquistar uma mulher – trepar, fuder, meter, transar, amar –, comprar uma casa, fazer uns guris e gurias, freqüentar um boteco sujo, e, nos fim das contas, acabar por morrer.
Todavia, a itinerância não mostra-se tão simples e supérflua. Em momentos dramaticamente fugidios agimos de maneira um tanto quanto cômica e trágica ou trágica-cômica. Caminhamos, cada vez mais intensamente, para posturas indiferentes, apáticas, nostálgicas. Veja-se, és notória, quão está a questão religiosa, se Deus existe ou não, isso é indiferente; aqui podemos até nos perguntar, se amo-te, que significa isso pra Ti? Não temos resposta? Sabemos e lidamos com tais situações? Não nos iludamos, de um modo ou de outro, estamos situados em circunstâncias que presentemente incluí-nos [ou nós nos incluímos?].
O perspectivismo aflora-se cabalmente por aqui. Soltamos coisas do tipo: sou desta época, fruto do meio em que convivo, esse é meu ponto de vista. Porra!!! Oras, como podes falar de uma Humanidade, de Seres Humanos, de se considerar pessoa; e mais, como queres se comunicar, até mesmo dizer “oi”, se não se prontificar a levar em conta muito da “Cultura” de outrora e ser co-construtor da presente e vindoura? Eu e Tu, evidentemente somos diferentes, por isso há possibilidade de diálogo – no mais largo sentido, por exemplo: diálogo corporal, isto é, sexual; contudo, não necessariamente divergentes.
Pois é, o que há-de vir pra cada um de nós? Estudar ou não; Trabalhar ou não; Casar-se ou não; ter filhos ou não; embriagar-se ou não, opus, aqui não há escolha, é forçoso encher a cara; fuder ou não; amar ou não; andar ou não; “pensar” ou não; esfregar nas safadinhas ou não; viajar ou não; apresentar-se a alguém ou não; falar ou não; e assim vai...; viver ou não. Caralho!! (vide as acepções deste termo em “O que significa ‘Caralho’?”, do Paulera, fora postado em Abril). Minha vida não é uma mera coisa que se bifurca. Dramática é a “estrutura” humana. As situações e as opções são inúmeras e constantes.
O que há-de vir: não sabendo, antecipamos vários “estados” corporais e mentais; sabendo, nos damos conta do aparente domínio que temos ao depararmos com conseqüências trágicas e cômicas. O que preferes? Há saída da monotonia?

quarta-feira, 11 de julho de 2007

Informativos Públicos.

O blog que eu criei com aqueles e-mail, notícias que são importantes. Sobre golpes novos, telefones importantes como o da "justiça volante".
Está começando, quem tiver material, manda pra mim, tem e-mail e tudo lá.

É o início de uma idéia.

terça-feira, 10 de julho de 2007

Bem-vindo, Welcome, Benvenuto, Willkommen, Benvenue

Seja bem-vindo!
(sem tradutor do google, foi experiência empírica)

You're welcome!
(Google translator)

Du bist willkommen!
(Google übersetzer)

Vous êtes bienvenu!
(Traducteur de Google)

Siete benvenuti
(traduttore di Google)

Добро пожаловать
(Google переводчик)

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Essa é a minha empolgação com o fato do blog ter sido lido de vários lugares diferentes fora do Brasil, só gostaria de saber se foi por brasileiros ou não. Mas essas informações deveriam estar no meu gif, que eu estava fazendo de brincadeira antes de ter o mapinha ali ao lado. Por isso Thiagão, muda os comentários, pra pessoas anônimas poderem comentar também. E não usuários do Google.

DIÁLOGO, FRAGMENTOS E COMPLEMENTARIEDADE

Vejo-me cada vez mais ‘inte-grado’ ao cosmos. É constante minha “assimilação”; pareço-me com um lagarto, ou dito de modo outro, sou um mosaico – este, ‘alter-inte-grado’, ou seja, apesar das diferenças, abriga uma complementariedade, donde o contínuo fluxo ‘alter-inte-gra’ o devir devindo; e, nota-se bem, o ‘apesar’ não conota uma depreciação às diferenças, pois, as diferenças conduzem-nos pelas veredas misteriosas. Se estou a dar passos, a ver algo, a cheirar, a ouvir, a degustar, a inteligir, indubitavelmente o ‘alter’ - Outro(a) - está por me ‘inte-grar’. Então, algo complementa-me? Caso seja de inteira afirmação à resposta a esta inquirição ‘somos’, inegavelmente, temos o ‘eu’. Pois. Vejamos bem, algo outro, é-o, parece-me, somente enquanto diferente; o ‘eu’ necessita de tal ‘algo outro’ se se quer complementar.
Mas, a todo instante irrompe a noção escatológica mórbida; o saber de minha iminente ‘des-inte-gração’ cosmogônica vivencial faz-me sofrer demasiadamente, atormento-me. Hölderlin, alhures, escreveu: «às vezes, vivi em mim mesmo, numa solidão magnífica; acostumei a sacudir de mim as coisas exteriores como flocos de neve; como iria então recear procurar a assim chamada morte? Não me libertei milhares de vezes em pensamentos? Por que deveria então hesitar em fazê-lo realmente uma vez? Será que estamos agrilhoados ao solo que cultivamos como servos dependentes? Somos então como aves domésticas que não ousam deixar o quintal, pois é lá que recebem comida?» Hölderlin certamente nos provoca; pensa-nos como algo não inexoravelmente «agrilhoados ao solo», pois somos entes metafísicos; abrangemos para lá do «solo», podemos, e, é-nos certa a vereda para lá do «quintal». Ademais, ‘somos’, e não apenas palpável. Porém, como fora dito, sou mosaico; então surte a demasiada humana “vontade ‘permanencial’”; a ‘des-inte-gração’ cosmogônica vivencial é-me crucial, as veredas são percorridas ininterruptamente com esta noção; a que, não posso escrever de maneira outra, complementar-me-ei? Bela Genoveva? A Bela Genoveva, neste momento, está noutra instância? Parece-me não ser assim, pois vejo-A, toquei-A uma vez, sentir algumas vezes o suave odor Dela. Por isso, sofro. Amei, Amo e Amarei a Bela Genoveva! Veja, não estou a sentenciar o único Amor. Amo-A, isto é fato. A Bela Genoveva ‘des-inte-grará’ cosmogônica vivencialmente de mim? Sim, mas, e para lá do «solo», do «quintal»? Acompanha-me eternamente, Bela Genoveva!

Apátrida: isso é que sou, somos? Digo não apenas do país Brasil, pode-se dizer também do País, pois nem falo, nem escrevo o idioma Português bem, ou seja, não comunico-me com o ‘alter’ – Outra(o) - plenamente; ressalto preponderantemente a questão: somos um ‘torrão’ deste cosmos, e, somo-o assim como somos, ou, devemos resignar-nos deste devir cosmogônico e prontificar-nos à um real e nobre ‘além-cosmos’? O romântico Novalis escreveu: «Por toda a parte procuramos o Absoluto e nunca encontramos senão objetos.»; «Espírito da terra, o teu tempo passou!» Ora, encontramos algo, o Amor, e, este Amor não pode vir a lume apenas dos confins do pensamento, como o quis Novalis, mas o nascer da Amabilidade arraiga-se irremediavelmente a complementariedade da ‘inte-gração’ cosmogônica vivencial com o para lá do «solo», o para lá do «quintal». ‘Somos’ Tudo, o Todo? Somos privilegiados, vivemos em tempos que Espírito e Terra são presentemente complementares.

Ghorite

Ghorite. Este homem labuta em um condado cujo Senhor, esplendidamente conspícuo erudito, tem por ele uma amizade virtuosa; nas palavras do Conde: “Ghorite, amigo tosco, lôbrego, aórgico – ‘não feito pelo homem’ -, ataraxico a tal ponto que chega a ser jocoso”.
Ao sol crepuscular, Ghorite, sempre vai vêniar aos Deuses; instante perfunctório? Não, pois é de ilibação do ser. É em um campo impoluto e imperturbável, onde presta-se a avocar, e, então, homenagear e dialogar com os Deuses
Ghorite – Ó! Fulcro do meu ser oferto-me ao dialogo.
Não reluziu num átimo, pois o espaço-tempo é eternamente auroral.
Deuses (em uníssono) – Humano efebo oferece-se a catarse castiçamente.
Ghorite – Hoje, ao romper o dia, tive oportunidade susceptível de, ao ver do Conde, arrebatamento, pois o sugeri que decepasse seu ‘coração’, visto que, relatou-me, este causava-lhe demasiado sofrimento, inquietação.
Deuses – Vê-se que tu, cavalheiro, ainda não apreendeste a separar as coisas. Ora, deves entender a proposição do Conde da seguinte maneira: ‘coração’, aqui, não refere-se ao órgão oco, emaranhado de músculos, que não é movido pela vontade, mas, decerto, raciocínio/pensamento; isso, sim, incita-o demasiada inquietação.
Ghorite – Vejo que atribui-se palavras denominativas de ‘coisas’ do mundo, dito sublunar, à ‘entes’, como dizem-me os Senhores, sempiternos, castiços.
Deuses – Não se deve confundir ‘entes’ com ‘coisas’, ou seja, ‘alma’ com o pacóvio ‘corpo’. O ‘corpo’ nada mais é do que, indubitavelmente, um entrave ao ‘saber’; deve-se desvencilhar das pretensas roupagens corporais por intermédio do casto pensar; sendo assim, só se alça à serenidade por constante processo inquisitivo; a ‘alma’ possibilita o ‘saber’.
Ghorite – Minha observação era, ou é, de que o único viés ao ‘saber’ é através dos sentidos sensitivos.
Deuses – Veja, o quê pensas? Será o ‘saber’ uma sensação corporal frugal?
Ghorite – Ora, ‘saber’, deveras, não é apenas um arrumar das idéias. Pois, vejamos bem, quando sinto Amor pela Bela Genoveva, meu corpo todo... (será que continuarei? Sugestões?)

segunda-feira, 9 de julho de 2007

Parada-dá-parafuceta: sexualidade humana

Para a saudosa Dhyana, do http://otemplodedhyana.blogspot.com/

Admitamos: o sexo não é só uma característica definidora do corpo humano; o sexo é sempiterno; somos criaturas que, de um jeito ou de outro, sentem-se impulsionadas a atrair, a estabelecer o laço de outrora - pois, homem e mulher [ou mulheres?] situam a “estrutura” erótica-sexual do ‘amor’; a sexualidade está presente nas atitudes para com os outrostrágica, cômica, dramática relações vivenciais; a sexualidade não é tão somente um instinto, há-de ser algo mais quando se está em jogo a sedução, a condução animosa, a musicalidade corporal, a persuasão física – odor, pegadas, gemidos, exalação calorosa; o sexo com sexualidade é mais prazeroso; a sexualidade não é apenas ato sexual, isto é, não vem a ser a penetração; a erótica-sexualidade é recíproca, convergente, co-presente; a sexualidade humana é Parada-dá-parafuceta!

quinta-feira, 5 de julho de 2007

tirinhas de psicologia

clica na imagem que ela aumenta de tamanho.



























gif Confraria















Raskólhnikov, me perdoe, mas o Thiagão não tinha foto sua.. mas quando eu tiver, te acrescento aí!

Já que não tenho autorização para mexer no template, eu deixo aqui. Olha visitaram a gente da Europa!!!

Não tá mexendo, fiquei horas fazendo! PUTA QUE PARIUUUUUUUU!!!!!

segunda-feira, 2 de julho de 2007

Um delírio

Tudo isso aconteceu há mais ou menos dois mil anos, quando as vacas pulavam de galho em galho nas verdejantes florestas do Oceano Pacífico e os macacos nadavam e saltavam nas profundezas da Floresta Amazônica. Nessa época os leões eram ferozmente caçados pelos veados e as zebras ruminavam a carniça rejeitada.
Vi um sapo virar peixe e um peixe virar um lindo rouxinol.
Vi Nero incendiar Veneza com uma lupa e culpar o Hugo Cháves e sua máfia paraguaia.
Vi Hitler flertar com Chuchill e ser paquerado por Tatcher.
Vi um surdo, falar para um mudo, que um cego lia um livro de páginas vazias que dizia mais ou menos assim:

"O mundo é uma bola quadrada que gira em torno do nada".

Enfim, o que não quero dizer?

Patho perde a asa. Peixe perde a escama.
E o que faço eu aqui? Amando quem não me ama?


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*Em homenagem ao Mangá.

domingo, 1 de julho de 2007

poesia em construção

Meu destino está traçado
Querendo ou não
Eu vou ser tiozão