A primeira coisa a se dizer é: este texto trata de muitos assuntos, relacionados a apenas um, a mídia brasileira, especificamente a Rede Globo.
Faço algumas poucas considerações:
1. Concordo que a “mídia” brasileira tem muito terreno pela frente para se chegar ao nível de uma Imprensa digna de atenção criteriosa e avaliativa de seja lá qual for o CIDADÃO. Contudo, não a considero, a “mídia”, totalmente ‘desqualificada’ e de tantas outras intenções que não a função de expor os ‘fatos’ de tal perspectiva. Pode-se apontar vários interesses em se noticiar certos temas, que não outros, e, como se são noticiados, isto é, porque viés se aborda um acontecimento - a linguagem usada; a expressão do apresentador, ou seja, a entonação da voz, a expressão facial, o movimento corporal etc.; as imagens utilizadas, a tecnologia digital empregada para detalhamento da reportagem; o horário de notificação; a apresentadora e/ou o apresentador; etc. Aqui podemos usar o termo ‘todo’, já que todo e qualquer assunto é abordado e expresso a partir de princípios que nortearão a maneira e a própria mensagem a ser transmitida. Então isso torna legítima toda e qualquer “perspectiva”? Não! Pois nisso há uma gama de considerações ética, morais, cívicas, políticas de enorme impacto social. O texto tenta mostrar essa relação, “Mídia” e ‘Política’. Porém, é de se notar que o viés assumido é percorrido e fundamentado numa postura frente às circunstâncias, que pode, aliás, ser criticada peremptoriamente. Os que fazem a “mídia”, nesse sentido, buscam manifestar um modo de interpretação das contingências vividas, e tornam a “mídia” como ela é pelos modos de manifestações escolhidas e empregadas pelos meios de comunicação disponíveis.
2. Diante disso, não deixo de duvidar que a “mídia obsoleta” será extinta. A televisão, o rádio, o jornal são extremamente eficientes e de ampla circulação, porque acessíveis e demasiadamente tradicionais. Para exemplificar: a televisão é quase um ente da família. Muitas vezes, tomamos café da manhã, almoçamos, lanchamos, jantamos assistindo-a; ao deprimir-se, assistimo-la; após um trepada, às vezes, assistimos, ou, mesmo no ato da fuderança em um motelzinho lá estamos com a TV ligadona; reunimos quase vinte ou mais pessoas para assistirmos aos jogos de futebol, e por aí vai. A televisão não será banida!
3. A internet é, dia após dia, o meio de comunicação mais utilizado, nas mais diversas áreas - educação, saúde, jornalismo, política, relações humanas, inclui-se neste último os sites como orkut, msn, blogs, etc. Mas, ela não é para todos. Ainda que tenhamos internet do Oiapoque ao Chuí, de Nova Iorque até uma favela do Rio de Janeiro, é um instrumento que demanda tempo para se manusear com o devido proveito que está requerendo, meu caro amigo; e não é qualquer um que dispõe deste momento ocioso. Por exemplo, veja quem se dedica ao menos a ler um jornal ou alguns livros por mês, será a internet tão diferente, que não exija uma disponibilidade atenta, de leitura crítica? A internet é absurdamente popular pelo simples fato de que aí tu podes dizeres a tua opinião, volta-se ao ‘perspectivismo’, e empurrar goela baixo de todo mundo com pretensão universal, isto é, dizes uma coisa e pedes aceitação seja lá de quem for. Desde já, a internet não é o futuro, como bem dizes, ela é o presente, já que demonstra toda carnificina contemporânea de tantos setores que se prestam a viabilizarem a “comunicação” entre humanos, entre tu e eu, entre nós.
4. De resto, e não só, mas tenho de ir dormir, a “mídia” apresenta ‘modelos comportamentais’, e os problemas daí advindos é que ainda vivemos numa ambientação humana de IMITAÇÃO.
Faço algumas poucas considerações:
1. Concordo que a “mídia” brasileira tem muito terreno pela frente para se chegar ao nível de uma Imprensa digna de atenção criteriosa e avaliativa de seja lá qual for o CIDADÃO. Contudo, não a considero, a “mídia”, totalmente ‘desqualificada’ e de tantas outras intenções que não a função de expor os ‘fatos’ de tal perspectiva. Pode-se apontar vários interesses em se noticiar certos temas, que não outros, e, como se são noticiados, isto é, porque viés se aborda um acontecimento - a linguagem usada; a expressão do apresentador, ou seja, a entonação da voz, a expressão facial, o movimento corporal etc.; as imagens utilizadas, a tecnologia digital empregada para detalhamento da reportagem; o horário de notificação; a apresentadora e/ou o apresentador; etc. Aqui podemos usar o termo ‘todo’, já que todo e qualquer assunto é abordado e expresso a partir de princípios que nortearão a maneira e a própria mensagem a ser transmitida. Então isso torna legítima toda e qualquer “perspectiva”? Não! Pois nisso há uma gama de considerações ética, morais, cívicas, políticas de enorme impacto social. O texto tenta mostrar essa relação, “Mídia” e ‘Política’. Porém, é de se notar que o viés assumido é percorrido e fundamentado numa postura frente às circunstâncias, que pode, aliás, ser criticada peremptoriamente. Os que fazem a “mídia”, nesse sentido, buscam manifestar um modo de interpretação das contingências vividas, e tornam a “mídia” como ela é pelos modos de manifestações escolhidas e empregadas pelos meios de comunicação disponíveis.
2. Diante disso, não deixo de duvidar que a “mídia obsoleta” será extinta. A televisão, o rádio, o jornal são extremamente eficientes e de ampla circulação, porque acessíveis e demasiadamente tradicionais. Para exemplificar: a televisão é quase um ente da família. Muitas vezes, tomamos café da manhã, almoçamos, lanchamos, jantamos assistindo-a; ao deprimir-se, assistimo-la; após um trepada, às vezes, assistimos, ou, mesmo no ato da fuderança em um motelzinho lá estamos com a TV ligadona; reunimos quase vinte ou mais pessoas para assistirmos aos jogos de futebol, e por aí vai. A televisão não será banida!
3. A internet é, dia após dia, o meio de comunicação mais utilizado, nas mais diversas áreas - educação, saúde, jornalismo, política, relações humanas, inclui-se neste último os sites como orkut, msn, blogs, etc. Mas, ela não é para todos. Ainda que tenhamos internet do Oiapoque ao Chuí, de Nova Iorque até uma favela do Rio de Janeiro, é um instrumento que demanda tempo para se manusear com o devido proveito que está requerendo, meu caro amigo; e não é qualquer um que dispõe deste momento ocioso. Por exemplo, veja quem se dedica ao menos a ler um jornal ou alguns livros por mês, será a internet tão diferente, que não exija uma disponibilidade atenta, de leitura crítica? A internet é absurdamente popular pelo simples fato de que aí tu podes dizeres a tua opinião, volta-se ao ‘perspectivismo’, e empurrar goela baixo de todo mundo com pretensão universal, isto é, dizes uma coisa e pedes aceitação seja lá de quem for. Desde já, a internet não é o futuro, como bem dizes, ela é o presente, já que demonstra toda carnificina contemporânea de tantos setores que se prestam a viabilizarem a “comunicação” entre humanos, entre tu e eu, entre nós.
4. De resto, e não só, mas tenho de ir dormir, a “mídia” apresenta ‘modelos comportamentais’, e os problemas daí advindos é que ainda vivemos numa ambientação humana de IMITAÇÃO.
3 comentários:
Ei Davi, eu não tinha notado. Cê pôs uma foto no seu profile.
Fazia tempo que ce não dava as caras aqui.
Dispois eu comento mais. Acordei agora, 10 e 30 e tenho que ir trabalhar!
hehehehehe!!!!!!!
Bom, Davi, enquanto pesem a validade de suas considerações eu continuo acreditando que a Tv vai ficar na história.
O lugar que ela assume na vida de milhões de pessoas outrora foi do rádio e, antes deste, foi dos jornais.
A internet caminha sim para assumir essa posição. E o fará. Cara, dois anos atrás eu não sonhava em ver minha mãe em frente a um computador. E hoje ela tem até e-mail!
Quanto ao perspectivismo. Pode ser. Como você bem disse, é uma dádiva que a internet me proporciona. É lógico que esse meu perspectivismo está carregado de viéses. Mas eu assumo esse risco. Prefiro buscar as informações por mim mesmo, numa gama maior de fornecedores, do que crer piamente numa emissora que regorgita notícias internacionais da Reuters e que tem jornalistas correspondentes em Nova York, Londres, Pequim e Paris. Mas não tem em Florianópolis.
Hammurabi, eu espero que a TV fique na história e a Internet assuma um papel melhor na vida de cada um de nós. Isso será, talvez, um caminho alternativo de promoção de individualidades criativas. E, não esqueçamos, de enorme risco de massificação.
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