domingo, 26 de outubro de 2008

Ai como era brega

Um Cachorro Bravo escreve:

O Igor reclama que em Brasília só tem "gente que se acha". Ele considera incrível, por exemplo, que as pessoas do DF, por terem o território encravado no Goiás, não tenham adotado o sotaque caipira. Eu acho engraçado o argumento dele e fico pensando que dá pra fazer um paralelo entre essa constatação do meu amigo doutor com o fato de o Brasil ter assumido uma posição menos cafona que os nossos vizinhos de lingua espanhola. Nesse ponto eu acho que mais esnobes que nós, brasileiros, só mesmo os nossos hermanos argentinos. De fato, nós somos considerados bem menos evoluidos quando nos aventuramos na América do Norte ou na Europa. Mas quando nos pareamos com a galera da Colômbia ou da Bolívia, nós gozamos de certo status, culturalmente falando.
Eu tô falando especificamente da música.
Eu acho que essa mudança de posição no Brasil aconteceu recentemente. Foi meio que de uma hora pra outra que a gente deixou de ser cafona. Que a gente parou de batizar as filhas com nomes de personagens de novela mexicana. Que a gente parou de escutar lambada.
Tá legal. Ainda existe gente cafona. Deve ter alguma anta por ai que registrou a cria como Guadalupe Isabel Maria Dolores do Bairro da Silva. E o Calypso tá ai pra mostrar que a lambada voltou com uma roupagem ainda mais irritante. Mas esse povo tá caminhando pra extinção. Né Darwin?



Mas como recordar é viver, nada como uma voltinha no tempo pra lembrar da época em que a lambada reinava na Terra Brasilis. Lembram do KAOMA?

Meo Deus! Eu lembro da tia Maria dançando isso completamente embriagada!
Aiaiaiaiiiiiiiiiii!!! Ariba!!!

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