nos dias de hoje é muito comum enxergar um parceiro como um produto como o carro. veja a seguir.
- rapaz, tô com uma mina, te contar viu?!
- po, massa, modelo novo?
- ah, modelo mais ou menos.. é semi-novo
- tem acessórios?
- pô, tem.... airbag...
- interessante, 2 airbags?
- é, mas é sedan tb!
- bom hein, cara?
- não, nem tanto também né.. to com uma dificuldade com a trava elétrica e os freios. essas modernidades, às vezes estou andando no carro, passando a marcha pra esticar um pouco e aí ele freia bruscamente. sozinho. aí o carro morre, o motor esfria. isso pq ele demora pra esquentar... tenho que ligá-lo uns minutos antes de querer usá-lo.
- mas vc fez a manutenção de férias?
- fiz claro, apesar de não ter rodado 30 mil km ainda, fiz a revisão de férias, mas hoje em dia só faço o mesmo trajeto sempre. chega a ser sem graça. boto na garagem toda a noite e tiro todo dia de manhã. vou pro trabalho, é isso. percebi que não tem mais nada novo pra me oferecer não.
- que pena ouvir isso, cara...
- é, a única coisa q mudo é a trilha sonora. mês que vem vou fazer um tunning nele, trocar as rodas, rebaixar.
Um comentário:
Não é pra menos, já que se relaciona pelo que se têm, não pelo que se é.
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