Eis mais uma demonstração da astúcia animal que, além de nos fazer refletir sobre a "racionalidade" animal, eleva sua atitude a um status mais refinado já que é clara a INTENÇÃO do símio e aventamos a seguinte conclusão: "que macaco filho da puta!"
quarta-feira, 27 de junho de 2007
A Pedra do Reino: que porra que eles tavam falando?
Bom...
se alguem pode assistir " A pEdra do Reino" e ficou frustrado...este cidadão sou eu!
Cara... assisti 5 minutos e já queria mudar de canal. Pena... gastou uma dinherama pra nada!
Nem os criticos de artes entendeeream o que eles estavam falando... enfim.. é isso!
se alguem pode assistir " A pEdra do Reino" e ficou frustrado...este cidadão sou eu!
Cara... assisti 5 minutos e já queria mudar de canal. Pena... gastou uma dinherama pra nada!
Nem os criticos de artes entendeeream o que eles estavam falando... enfim.. é isso!
borboletas
"... e perceber que você deve ajudar a pessoa a seguir o próprio caminho dela, ao invés de fazê-la seguir o seu"
Ao vê-los se beijando hoje, a minha ficha caiu. E isso se torna novamente uma novidade. Esse sentimento, essa contingência, esse operante de "sobrei de novo!". Eu era tão bem acostumado em vê-los ali, trocando carinhos. E repetia para mim mesmo que era aquilo que eu queria. E eu sei que era. Eu ser de câncer explica tudo para alguns, mas a verdade é que eu não passei na prova. Nesse semestre, muito mais do que matérias foram colocadas em teste. E a realidade é que eu reprovei.
Foi assim mesmo que ela disse: "se o relacionamento de vocês [alunos] sobreviverem a essa matéria, pode casar" e foi assim que não aconteceu. É tão bobo escrever pra outros sobre comportamentos privados.
"nothing in my way" é a música da radio agora.
e os grampos de cabelo ainda estão em todo o lugar. como esse no meu campo de visão, à frente do monitor.
a foto ainda está na minha cabeceira.
Mas a pergunta se mantêm firme.
Onde estão as borboletas?
Ao vê-los se beijando hoje, a minha ficha caiu. E isso se torna novamente uma novidade. Esse sentimento, essa contingência, esse operante de "sobrei de novo!". Eu era tão bem acostumado em vê-los ali, trocando carinhos. E repetia para mim mesmo que era aquilo que eu queria. E eu sei que era. Eu ser de câncer explica tudo para alguns, mas a verdade é que eu não passei na prova. Nesse semestre, muito mais do que matérias foram colocadas em teste. E a realidade é que eu reprovei.
Foi assim mesmo que ela disse: "se o relacionamento de vocês [alunos] sobreviverem a essa matéria, pode casar" e foi assim que não aconteceu. É tão bobo escrever pra outros sobre comportamentos privados.
"nothing in my way" é a música da radio agora.
e os grampos de cabelo ainda estão em todo o lugar. como esse no meu campo de visão, à frente do monitor.
a foto ainda está na minha cabeceira.
Mas a pergunta se mantêm firme.
Onde estão as borboletas?
sábado, 23 de junho de 2007
preconcerto
ah, velho.
ouço pessoas dizendo que não têm preconceito.
mentira. tem sim.
eu acredito em pessoas que não tenham, mas tem muita gente que... (já que estamos na Confraria, vamos usar o linguajar conhecido aqui...) tem muita gente que prega de santa e dá pra todo mundo (metáfora boa, essa) então, gente que fala "lute contra o preconceito contra X, Y e Z. Ai uma pessoa fecha ela no transito e a pessoa grita "VIADOOOO!!" cade ai a luta... só se for luta pró-preconceito! hahahahah! ou como diria o Mestre W. "não é preconceito, é um conceito totalmente formado!"
ou como eu diria.. às vezes não é preconceito, é estatística. (e com uma amostra muito grande, testada e reprovada)
o revoltadinho manda beijos!
*graças a data do post do lobinho, até o dia 20 de julho, tudo aparecerá abaixo do Post dele!
ouço pessoas dizendo que não têm preconceito.
mentira. tem sim.
eu acredito em pessoas que não tenham, mas tem muita gente que... (já que estamos na Confraria, vamos usar o linguajar conhecido aqui...) tem muita gente que prega de santa e dá pra todo mundo (metáfora boa, essa) então, gente que fala "lute contra o preconceito contra X, Y e Z. Ai uma pessoa fecha ela no transito e a pessoa grita "VIADOOOO!!" cade ai a luta... só se for luta pró-preconceito! hahahahah! ou como diria o Mestre W. "não é preconceito, é um conceito totalmente formado!"
ou como eu diria.. às vezes não é preconceito, é estatística. (e com uma amostra muito grande, testada e reprovada)
o revoltadinho manda beijos!
*graças a data do post do lobinho, até o dia 20 de julho, tudo aparecerá abaixo do Post dele!
sexta-feira, 22 de junho de 2007
contos diversos
escritas diversos - várias historinhas pequenininhas, esse título pode aparecer novamente amanhã, semana que vem, ou quando a aula estiver chata e isso render algo.
I - Conto: Cinderela (durante o estágio 31/05)
"E você menina, que não é rica e nem tem uma fada madrinha, quanto mais um desconfortável sapatinho de cristal pra vender no penhor. Pra você crystal só naquela região cozinha-área-de-serviço não é?!
Na sua história que não terá uma fera que teve aula de etiqueta. Ninguém te falou que o seu príncipe será alcoólatra, e que vai te meter a mão quando chegar no seu castelo. Se contente com isso. Já é muito."
II - Frase: (diálogo, aula de social 14/06)
Mohammed - tá na bosta abraça a merda.
Paulera - Ou come a merda né?!
* (na verdade não sei quem falou o quê).
III - A perfeição das horas
O dia foi feito perfeitamente para dormir durante 8 horas, mais 8hs de obrigações e 8hs de diversão. Mas a partir do momento que, estar no computador passa de lazer à obrigação e tv de lazer para dormir. Sobram-me horas de lazer, e já estou tão acostumado com o lazer, a vida boa, que lazer é só quando faço algo extraordinário, como dormir.
*Apêndice do texto (uma resposta pra esse texto seria uma música do Offspring "Get a job" ou melhor "vai trabalhar vagabundo!" e a tréplica seria "estou tentando!"
IV - Aviso do Ministério da Saúde
Cuidado! Tem muito Zé, marido de Maria, que acredita que a gravidez desta vem do Espírito Santo. Hum.
V - Ditado Popular (criado por mim?)
Cuidado com os periquitos que pensam ser gaviões.
VI - L'amour est dans le ciel
Na biblioteca estou, querendo dizer-lhe que a amo. Que sinto sua falta. Estava em sua presença há 12 horas atrás, mas o meu coração não trabalha com o tempo cronológico. Sinto a falta dela mas não posso abraçá-la nesse momento. Sinto a falta dela, que aperta o meu peito. Tenho saudade. Às vezes penso que não cuido dela tão bem. Que devia tê-la em meus braços em cada oportunidade possivel.
VII - Festa Junina
maçã do amor, para representar o mesmo; forró para dançar com o coração juntinho (como os genitais); paz. (na verdade eu estou mudando de assunto.. recomeçar)
FESTA JUNINA = CAOS
A caixa de som no pé do seu ouvido. As filas imensas. O espaço mínimo pra andar com um quentão em cada mão, na tentativa de embebedar aquela amiga-da-amiga-da-amiga que é gatinha e por algum motivo estranho está te dando mole.
As crianças infernais jogando traques pra lá e pra cá, fazendo um barulho infernal e explodindo coisas.
Aquela ninfeta que você acompanha com o olhar uns 3 segundos, até vê-la abrir a boca em direção ao chão... e aquela poça de alcool com salsichão se formando no chão à sua frente. Ai vem uma Senhora, provavelmente a mãe da criatura, que entre a vergonha e a tristeza por sua filha beber e por não saber beber vai segurar o cabelo da ninfetinha. Mas a única coisa que pensa é na soma da ninfeta e o seu salsichão.
Seu amigo olha pro palco e vê uns conhecidos tentando dançar algo, ele fica indignado e vai lá ver o que é. Um minuto depois você o ouve cantando no microfone alguma música de viagem, e os outros dançando, sentindo-se embaraçado por não ter previsto aquilo.
Até que, no meio do inferno, você se surpreende. Vê aquelas meninas do ensino médio, que não vê há uns 2 anos já (desde que se formou) e acabam em uma mesa conversando, até pq você ainda tem seu grupo de amigos do colégio, que o acompanhavam naquele dia. Todos ficam alegres de se ver, até porque os rapazes sempre quiseram pegar aquelas meninas mesmo.
Vocês continuam conversando e BUM! mas um traque e uma fumaceira. O caos retorna. Os pequenos capetas, que após a revolução industrial morriam aos montes ao trabalhar em construção de armamento bélico. Agora nãããooo... eles tem até um estatuto e a única lembrança que temos dos velhos e bons tempos é um filme de um garoto se esfregando na Xuxa, ou melhor, ela se esfregando nele. Chamado Amor, sublime amor. Tem a Velha Fisher tb. Ó vida, depois chamam de evolução.
FESTA JUNINA = CAOS
I - Conto: Cinderela (durante o estágio 31/05)
"E você menina, que não é rica e nem tem uma fada madrinha, quanto mais um desconfortável sapatinho de cristal pra vender no penhor. Pra você crystal só naquela região cozinha-área-de-serviço não é?!
Na sua história que não terá uma fera que teve aula de etiqueta. Ninguém te falou que o seu príncipe será alcoólatra, e que vai te meter a mão quando chegar no seu castelo. Se contente com isso. Já é muito."
II - Frase: (diálogo, aula de social 14/06)
Mohammed - tá na bosta abraça a merda.
Paulera - Ou come a merda né?!
* (na verdade não sei quem falou o quê).
III - A perfeição das horas
O dia foi feito perfeitamente para dormir durante 8 horas, mais 8hs de obrigações e 8hs de diversão. Mas a partir do momento que, estar no computador passa de lazer à obrigação e tv de lazer para dormir. Sobram-me horas de lazer, e já estou tão acostumado com o lazer, a vida boa, que lazer é só quando faço algo extraordinário, como dormir.
*Apêndice do texto (uma resposta pra esse texto seria uma música do Offspring "Get a job" ou melhor "vai trabalhar vagabundo!" e a tréplica seria "estou tentando!"
IV - Aviso do Ministério da Saúde
Cuidado! Tem muito Zé, marido de Maria, que acredita que a gravidez desta vem do Espírito Santo. Hum.
V - Ditado Popular (criado por mim?)
Cuidado com os periquitos que pensam ser gaviões.
VI - L'amour est dans le ciel
Na biblioteca estou, querendo dizer-lhe que a amo. Que sinto sua falta. Estava em sua presença há 12 horas atrás, mas o meu coração não trabalha com o tempo cronológico. Sinto a falta dela mas não posso abraçá-la nesse momento. Sinto a falta dela, que aperta o meu peito. Tenho saudade. Às vezes penso que não cuido dela tão bem. Que devia tê-la em meus braços em cada oportunidade possivel.
VII - Festa Junina
maçã do amor, para representar o mesmo; forró para dançar com o coração juntinho (como os genitais); paz. (na verdade eu estou mudando de assunto.. recomeçar)
FESTA JUNINA = CAOS
A caixa de som no pé do seu ouvido. As filas imensas. O espaço mínimo pra andar com um quentão em cada mão, na tentativa de embebedar aquela amiga-da-amiga-da-amiga que é gatinha e por algum motivo estranho está te dando mole.
As crianças infernais jogando traques pra lá e pra cá, fazendo um barulho infernal e explodindo coisas.
Aquela ninfeta que você acompanha com o olhar uns 3 segundos, até vê-la abrir a boca em direção ao chão... e aquela poça de alcool com salsichão se formando no chão à sua frente. Ai vem uma Senhora, provavelmente a mãe da criatura, que entre a vergonha e a tristeza por sua filha beber e por não saber beber vai segurar o cabelo da ninfetinha. Mas a única coisa que pensa é na soma da ninfeta e o seu salsichão.
Seu amigo olha pro palco e vê uns conhecidos tentando dançar algo, ele fica indignado e vai lá ver o que é. Um minuto depois você o ouve cantando no microfone alguma música de viagem, e os outros dançando, sentindo-se embaraçado por não ter previsto aquilo.
Até que, no meio do inferno, você se surpreende. Vê aquelas meninas do ensino médio, que não vê há uns 2 anos já (desde que se formou) e acabam em uma mesa conversando, até pq você ainda tem seu grupo de amigos do colégio, que o acompanhavam naquele dia. Todos ficam alegres de se ver, até porque os rapazes sempre quiseram pegar aquelas meninas mesmo.
Vocês continuam conversando e BUM! mas um traque e uma fumaceira. O caos retorna. Os pequenos capetas, que após a revolução industrial morriam aos montes ao trabalhar em construção de armamento bélico. Agora nãããooo... eles tem até um estatuto e a única lembrança que temos dos velhos e bons tempos é um filme de um garoto se esfregando na Xuxa, ou melhor, ela se esfregando nele. Chamado Amor, sublime amor. Tem a Velha Fisher tb. Ó vida, depois chamam de evolução.
FESTA JUNINA = CAOS
quarta-feira, 20 de junho de 2007
Eis minha contribuição primeira contribuição, embora atrasada.
Motivado pela aula da Valeska (aliás, noto q os assuntos levantados pela Valeska embasam vários comentários neste blog. Resumindo: a Valeska anima muita gente). sobre transtornos sexuais, adaptei este obra de autor desconhecido e aqui está: JEITOSINHA. Deliciem-se com esse enredo maravilho, digno de virar filme (se até a merda de um brinquedo da Disney teve uma trilogia, porque a JEITOSINHA não?).
P.S.: Qualquer semelhança é mera coincidência, viu Gaybi.
Jeitosinha mas ordinária
Capitulo I - Nascimento de Jeitosinha
Ambrosio e Marilena já tinham seis filhos, mas a iminência da chegada de um
sétimo rebento criava um clima de tensão no lar. As seis tentativas anteriores não foram suficientes para realizar o sonho do homem: ser pai de uma menina.
Ambrosio era contínuo num barco de pequeno porte. Indivíduo de temperamento difícil e tendo sido vítima de tortura durante a infância (era obrigado a se vestir de marinheiro e usar botinhas ortopédicas), vivia como uma bomba prestes a explodir. Por isso Marilena nem se espantou quando o marido, com um tom de voz até doce se comparado ao tratamento habitual que dispensava a família, decretou:
- Se for outro cueca eu te mato, sua vaca!
Para a sorte da pobre mulher, Ambrosio estava no trabalho quando ela entrou
em trabalho de parto. Ao conferir, com a criança ainda nas mãos da parteira,
que se tratava de mais um menino, Marilena chorou convulsivamente. Dona Nair, a velha parteira, tentou consolá-la com palavras simples mas sabias:
- E depressão pós-parto? Estima-se já atinja 10% das mulheres conforme os dados da OMS. Ela pode ser severa e resistente ao tratamento farmacológico, mas o estrogênio em doses decrescentes, durante duas semanas, mimetizando o ciclo ovariano e se mostra uma saída paleativa; tem sido bastante eficaz em alguns casos, viu fia?
- Não e isso Dona Nair - interrompeu a mulher, entre lágrimas -o problema e que o Ambrosio vai me matar se souber que e outro varão.
Dona Nair era uma mulher experiente. Com um sorriso maroto, sugeriu:
- Se e assim, crie o garoto como se fosse uma menina. Ambrosio nunca
saberá a diferença...
- A senhora acha que isso pode funcionar? - animou-se Marilena.
- Já vi demais. Lembra daquela pivô que jogava na seleção femininas de basquete...?
Agarrando-se aquele fio de esperança, a mãe abraçou carinhosamente a criança com ternura e encheu-se de esperança.
- Pode dar certo. Até que ele e jeitosinho...
- Jeitosinha, fia - corrigiu Nair - Jeitosinha!
Conseguirá Marilena levar esta farsa adiante? Não percam os próximos capítulos.
Motivado pela aula da Valeska (aliás, noto q os assuntos levantados pela Valeska embasam vários comentários neste blog. Resumindo: a Valeska anima muita gente). sobre transtornos sexuais, adaptei este obra de autor desconhecido e aqui está: JEITOSINHA. Deliciem-se com esse enredo maravilho, digno de virar filme (se até a merda de um brinquedo da Disney teve uma trilogia, porque a JEITOSINHA não?).
P.S.: Qualquer semelhança é mera coincidência, viu Gaybi.
Jeitosinha mas ordinária
Capitulo I - Nascimento de Jeitosinha
Ambrosio e Marilena já tinham seis filhos, mas a iminência da chegada de um
sétimo rebento criava um clima de tensão no lar. As seis tentativas anteriores não foram suficientes para realizar o sonho do homem: ser pai de uma menina.
Ambrosio era contínuo num barco de pequeno porte. Indivíduo de temperamento difícil e tendo sido vítima de tortura durante a infância (era obrigado a se vestir de marinheiro e usar botinhas ortopédicas), vivia como uma bomba prestes a explodir. Por isso Marilena nem se espantou quando o marido, com um tom de voz até doce se comparado ao tratamento habitual que dispensava a família, decretou:
- Se for outro cueca eu te mato, sua vaca!
Para a sorte da pobre mulher, Ambrosio estava no trabalho quando ela entrou
em trabalho de parto. Ao conferir, com a criança ainda nas mãos da parteira,
que se tratava de mais um menino, Marilena chorou convulsivamente. Dona Nair, a velha parteira, tentou consolá-la com palavras simples mas sabias:
- E depressão pós-parto? Estima-se já atinja 10% das mulheres conforme os dados da OMS. Ela pode ser severa e resistente ao tratamento farmacológico, mas o estrogênio em doses decrescentes, durante duas semanas, mimetizando o ciclo ovariano e se mostra uma saída paleativa; tem sido bastante eficaz em alguns casos, viu fia?
- Não e isso Dona Nair - interrompeu a mulher, entre lágrimas -o problema e que o Ambrosio vai me matar se souber que e outro varão.
Dona Nair era uma mulher experiente. Com um sorriso maroto, sugeriu:
- Se e assim, crie o garoto como se fosse uma menina. Ambrosio nunca
saberá a diferença...
- A senhora acha que isso pode funcionar? - animou-se Marilena.
- Já vi demais. Lembra daquela pivô que jogava na seleção femininas de basquete...?
Agarrando-se aquele fio de esperança, a mãe abraçou carinhosamente a criança com ternura e encheu-se de esperança.
- Pode dar certo. Até que ele e jeitosinho...
- Jeitosinha, fia - corrigiu Nair - Jeitosinha!
Conseguirá Marilena levar esta farsa adiante? Não percam os próximos capítulos.
domingo, 17 de junho de 2007
A revolta da perseguida
Meus caros, decidi inaugurar minha passagem por aqui de maneira honrosa. Não me julguem mal pelo título.... É que não poderia deixar de registrar minha primeira participação neste vigoroso, destemido, luxurioso, vibrante e genuíno reduto de machos - reforço, sinto-me honrada - sem fazer a vez das perseguidas. Como legítima representante do gênero, tomo de empréstimo um testemunho mais que feminino, o depoimento de uma relatora anônima que, num texto sensível, conseguiu traduzir, com graça e fervor, o sentimento de todas nós em nossas visitas mensais (ou semanais, isso depende...) às Penélopes da vida. Uma odisséia do cotidiano. Para entender mais, acessem o link: http://docs.google.com/Doc?id=dd88fz42_22cfvdmb
Ter – Ser
Essa é a epocalidade do ter. Ter-se aniquilado por aquilo que deseja-se ser. Quão vã esperança de ter para ser, é. Quede o senso escatológico?! Varrido está, daqueles que desconhecem a fruição do instante efêmero. Há muito, a vida já perdera vivência. Perambula-se freneticamente em busca de uma totalidade objetificante: maçã, roupas, relógio, colar, computador, celular, casa, mobília, carro, terrenos, gado, empresa, armas,..., concorrências, futebol, corrida de fórmula 1, programas de televisão, internet, livros, universidades, faculdades, religiões, seitas, ciências, violências, guerras, pessoas, ..., ah, prostro-me, quero uma bebida!!
Deus está sendo soterrado. O princípio indiferenciado não será restabelecido, já que há a indiferença. Separados do próprio eu, do outro, daquele que está em nós (Deus [vide Lucas, XVII, 21]) não é possível restaurar a ligadura. “Deus separou a luz das trevas” (Gênesis): o ato principial fora senão uma separação. Mas, o que estamos fazendo, e nós? Somos despropósito, e, ou, despropositados? Desintegrados, é bem o designo. Ser humano é infinitude, porém, caímos na finitude. Cá estamos nós: ‘espectadores, sempre, em toda parte, voltados para tudo e nunca para além’(Rilke). Deixamos de notar, observar, pormenorizar, sentir, compartilhar, acolher, ver, vislumbrar, contemplar, agitar, tocar, beijar, transar, amar, crer, e deixamos de deixar. A postura é egoística; a indiferença desintegra, separa, soterra.
Que caminho estamos trilhando? O sexo já não é erótico. Perdeu-se o laço eu - tu. Tem-se uma sexualidade banal, virtual; o sexual tem. O erótico complementa, compartilha; o erótico é.
Não existimos tão somente, somos. A onda é desprender-se das coisas, pois que ‘uma coisa obriga a considerar todas as coisas; e, terrível é a infinidade de um ponto’ (Carl Einstein). Pois bem, ser é ser potencialmente ilimitado, contudo, potências não efetivas geram ansiedades, angústias, vontades, frustrações, pecados, mortes. Sejamos aqueles que fruem o instante veloz; sejamos o fragmento da fragmentação vivêncial; esqueçamos a totalidade objetificante, e articulemos, restauremos num átimo, o todo, todo o ser.
“Finis origine pendet” (‘o fim depende do início’).
Deus está sendo soterrado. O princípio indiferenciado não será restabelecido, já que há a indiferença. Separados do próprio eu, do outro, daquele que está em nós (Deus [vide Lucas, XVII, 21]) não é possível restaurar a ligadura. “Deus separou a luz das trevas” (Gênesis): o ato principial fora senão uma separação. Mas, o que estamos fazendo, e nós? Somos despropósito, e, ou, despropositados? Desintegrados, é bem o designo. Ser humano é infinitude, porém, caímos na finitude. Cá estamos nós: ‘espectadores, sempre, em toda parte, voltados para tudo e nunca para além’(Rilke). Deixamos de notar, observar, pormenorizar, sentir, compartilhar, acolher, ver, vislumbrar, contemplar, agitar, tocar, beijar, transar, amar, crer, e deixamos de deixar. A postura é egoística; a indiferença desintegra, separa, soterra.
Que caminho estamos trilhando? O sexo já não é erótico. Perdeu-se o laço eu - tu. Tem-se uma sexualidade banal, virtual; o sexual tem. O erótico complementa, compartilha; o erótico é.
Não existimos tão somente, somos. A onda é desprender-se das coisas, pois que ‘uma coisa obriga a considerar todas as coisas; e, terrível é a infinidade de um ponto’ (Carl Einstein). Pois bem, ser é ser potencialmente ilimitado, contudo, potências não efetivas geram ansiedades, angústias, vontades, frustrações, pecados, mortes. Sejamos aqueles que fruem o instante veloz; sejamos o fragmento da fragmentação vivêncial; esqueçamos a totalidade objetificante, e articulemos, restauremos num átimo, o todo, todo o ser.
“Finis origine pendet” (‘o fim depende do início’).
“O puro Espírito, de dor liberto, não se ocupa
Da Matéria, mas também não tem
Consciência de coisa alguma nem de si;
Para ele não há mundo, pois que fora dele
Nada há. [...]
Ora, o nosso ser sente os seus limites,
E a força reprimida luta impaciente
Contra as cadeias, e o Espírito aspira
A regressar ao imperturbado éter.
Há porém dentro em nós alguma coisa
Que gosta das cadeias; pois se em nós
O Divino não fosse limitado por nenhuma
Resistência – a nós não sentiríamos nem aos outros.
E não se sentir a si mesmo é que é a morte,
Não saber de nada, e ser aniquilado
É o mesmo para nós. [...]
Grande e indomável seja
O ’spírito do homem em suas exigências;
Nunca se curve à força da Natureza,
Mas atenda também à ajuda, já que ela vem
Da terra dos sentidos, não despreze
O que é nobre nas mortais roupagens.
Se a Natureza, aqui e além, e a seu modo,
Se harmoniza c’os seus tons, não se envergonhe
Ele da amigável companhia.”
Hölderlin
Da Matéria, mas também não tem
Consciência de coisa alguma nem de si;
Para ele não há mundo, pois que fora dele
Nada há. [...]
Ora, o nosso ser sente os seus limites,
E a força reprimida luta impaciente
Contra as cadeias, e o Espírito aspira
A regressar ao imperturbado éter.
Há porém dentro em nós alguma coisa
Que gosta das cadeias; pois se em nós
O Divino não fosse limitado por nenhuma
Resistência – a nós não sentiríamos nem aos outros.
E não se sentir a si mesmo é que é a morte,
Não saber de nada, e ser aniquilado
É o mesmo para nós. [...]
Grande e indomável seja
O ’spírito do homem em suas exigências;
Nunca se curve à força da Natureza,
Mas atenda também à ajuda, já que ela vem
Da terra dos sentidos, não despreze
O que é nobre nas mortais roupagens.
Se a Natureza, aqui e além, e a seu modo,
Se harmoniza c’os seus tons, não se envergonhe
Ele da amigável companhia.”
Hölderlin
terça-feira, 12 de junho de 2007
Evolução
Sinceramente eu sempre tive meu pé atrás com Darwin.
Essa idéia de um parente em comum com o chimpanzé sempre foi muito tosca pra mim. Eu nunca vi nexo na idéia de um coacervato evoluir sem "vontade", só por "evoluir". Eu nunca entendi bem por que um coacervato "quis" evoluir pra uma alga e outro coacervato "quis" evoluir pra um trilobita. Isso porque minha formação familiar e religiosa sempre me fez imaginar o ser humano muito acima de todas as outras espécies. Talvez um dia, talvez entre uns 50 anos antes de eu nascer e uns 15 anos depois disso, o homem realmente ainda fosse digno dessa minha consideração.
Mas aí vieram as "éguinhas pocotó", a "prisão" do Fernadinho Beira-Mar, a eleição do Bush, do Schwarzenegger, do Clodovil e claro a re-re-re-eleição do Roriz, o enforcamento do Saddan, o "silêncio obsequioso" do Leonardo Boff, entre outras coisas que me fizeram suspeitar da hipótese de que existe vida inteligente no planeta terra contemporâneo.
Agora, depois de avaliar que a minha atitude no lugar do cachorro do vídeo abaixo, seria me jogar na piscina pra pegar a bola, eu resolvi me retratar:
Darwin, foi mal aí cumpadi.
E finalmente, pra encher de inveja, "as moças que se angustiam com 3 broxadas seguidas":
Essa idéia de um parente em comum com o chimpanzé sempre foi muito tosca pra mim. Eu nunca vi nexo na idéia de um coacervato evoluir sem "vontade", só por "evoluir". Eu nunca entendi bem por que um coacervato "quis" evoluir pra uma alga e outro coacervato "quis" evoluir pra um trilobita. Isso porque minha formação familiar e religiosa sempre me fez imaginar o ser humano muito acima de todas as outras espécies. Talvez um dia, talvez entre uns 50 anos antes de eu nascer e uns 15 anos depois disso, o homem realmente ainda fosse digno dessa minha consideração.
Mas aí vieram as "éguinhas pocotó", a "prisão" do Fernadinho Beira-Mar, a eleição do Bush, do Schwarzenegger, do Clodovil e claro a re-re-re-eleição do Roriz, o enforcamento do Saddan, o "silêncio obsequioso" do Leonardo Boff, entre outras coisas que me fizeram suspeitar da hipótese de que existe vida inteligente no planeta terra contemporâneo.
Agora, depois de avaliar que a minha atitude no lugar do cachorro do vídeo abaixo, seria me jogar na piscina pra pegar a bola, eu resolvi me retratar:
Darwin, foi mal aí cumpadi.
E finalmente, pra encher de inveja, "as moças que se angustiam com 3 broxadas seguidas":
quarta-feira, 6 de junho de 2007
Seguindo a tradição, o Mohammed posta, eu e o Paulinho comentamos e no post seguinte revezamos.
Tudo bem.
Já tô me acostumando com isso.
Eu sei que o público tem aumentado. Tenho amigos quase psicólogos, quase filósofos, quase biomédicos, quase analistas de sistemas, quase administradores, quase arquivistas, quase contadores, quase professores de educação física, quase professores de letras, quase advogados e quase porra nenhuma acompanhando cada desatino aqui publicado.
Mas ainda assim eles não comentam.
Eu penso que tenho a solução: VOU AUMENTAR SUBSTANCIALMENTE O TAMANHO DO LINK PARA OS COMENTÁRIOS.
Assim que eu descobrir como se faz isso.
Entenda. Quem posta não tá nem aí se você não sabe acentuar as proparoxítonas. O que eles precisam é do famoso feedback, pra ter certeza de que o pensamento que por essa ou aquela razão não pôde ser vocalizado, alcançou as sinapses de outro ser inteligente, o que por sua vez trará o alívio característicamente anal*. Algo como (usando um exemplo recorrente nas aulas da Valeska) depois de cagar, dar uma olhadinha no vaso pra certificar-se do produto.
Bom, é isso.
Paulinho, Mohammed, e Dhyana (sempre bem vinda) podem comentar.
>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>
*Para os não-quase-psicólogos: Característicamente anal faz referência à fase psicossexual anal freudiana. Nesta fase do desenvolvimento infantil, entre dois e três anos, as crianças sentem prazer no controle esfincteriano, retendo e liberando as fezes. Os adultos que, por essa ou aquela razão, "fixaram-se" nessa fase, obtêm prazer acumulando ou dispensado coisas ou pessoas. Exemplificam esse conceito os sovinas e os perdulários.
Tudo bem.
Já tô me acostumando com isso.
Eu sei que o público tem aumentado. Tenho amigos quase psicólogos, quase filósofos, quase biomédicos, quase analistas de sistemas, quase administradores, quase arquivistas, quase contadores, quase professores de educação física, quase professores de letras, quase advogados e quase porra nenhuma acompanhando cada desatino aqui publicado.
Mas ainda assim eles não comentam.
Eu penso que tenho a solução: VOU AUMENTAR SUBSTANCIALMENTE O TAMANHO DO LINK PARA OS COMENTÁRIOS.
Assim que eu descobrir como se faz isso.
Entenda. Quem posta não tá nem aí se você não sabe acentuar as proparoxítonas. O que eles precisam é do famoso feedback, pra ter certeza de que o pensamento que por essa ou aquela razão não pôde ser vocalizado, alcançou as sinapses de outro ser inteligente, o que por sua vez trará o alívio característicamente anal*. Algo como (usando um exemplo recorrente nas aulas da Valeska) depois de cagar, dar uma olhadinha no vaso pra certificar-se do produto.
Bom, é isso.
Paulinho, Mohammed, e Dhyana (sempre bem vinda) podem comentar.
>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>
*Para os não-quase-psicólogos: Característicamente anal faz referência à fase psicossexual anal freudiana. Nesta fase do desenvolvimento infantil, entre dois e três anos, as crianças sentem prazer no controle esfincteriano, retendo e liberando as fezes. Os adultos que, por essa ou aquela razão, "fixaram-se" nessa fase, obtêm prazer acumulando ou dispensado coisas ou pessoas. Exemplificam esse conceito os sovinas e os perdulários.
terça-feira, 5 de junho de 2007
Por que eu seria um bom candidato a Anti-Cristo.
Sexo. Se pudesse começaria todos os meus textos com esta palavra e a usaria como ponto final. Imagine: “Letícia foi comprar pão sexo” ou “Minha tia gosta muito sexo”. Bom. Isto de fato não tem nada a ver com o texto.
Agora sim, o texto. Segue aqui a espontaneidade. Quando entrei pro curso de psicologia sabia que iria mudar. Porém não imaginei que seria tanto. Aprendi em pouco tempo de curso que sempre vai ter um problema. Que o problema em si não é o problema ,mas como você lida com ele que é. Resumi o curso em uma frase. Mas percebi que parei de temer a vida. Parei de querer me encaixar em coisas que não me encaixo. Sou um heptogramo querendo ser encaixado em um buraco de triangulo. Amo conversar e conhecer novas visões. Quando converso ou penso levo a máxima da psicologia: Como entendê-lo? Como resolver tal problema?
Aprendi também com o curso a aproveitar um bom vinho, a aproveitar um bom queijo. Fumar um bom charuto acompanhado de um ótimo wisky. Ouvir samba, choro, MPB. Ficar sentado tendo todos estes elementos e curtindo. Amigos. O indispensável são os bons amigos pra compartilhar. Só... nada tem graça. Deixar a fumaça te embriagar, a bebida se espalhar pelo ar, as conversas se tornarem sentimentos... Me sinto um pagão. Nada melhor do que trovar a mulher próxima. A alheia é pecado. Deixar os dedos se tocarem... os pescoços entrelaçarem... quem sabe roubar um beijo... ou até ter um beijo roubado?
Haaaa.... o que quero mais desta vida?
Um bom emprego, minha casa, uma família Doriana e um fígado novo. Quem sabe um cão chamado Totó pra me fazer companhia enquanto leio a Folha no domingo durante a preparação do almoço pela minha mulher??? Não! Quero ir ao leste. Quero fumar narguile no deserto. Quero tomar chá no Taj Mahal. Fazer caretas pra estatua de Mão Tse Tung. Brincar de pique- pega nas colinas de Golã. Tomar raspadinha de groselha na Sibéria. Comer sushi no trem bala de Osaka. E quando tiver cansando. Cansado de não agüentar mais... deito no colo da estatua de Buda e peço pra fazer carinho. Quem sabe depois vou a Meca pedir perdão pelos pecados dos outros. E dos meus? Que outro peça.
Pra acabar: E o anti cristo? Cadê? Só foi pra polemizar... qualquer coisa se candidate ou escreva um texto falando porque você seria o melhor anti-Cristo.
Abraços e até 2º pois estou a 2 semanas sem meus “reforçadores primários”.Mas sempre tem Passargada pra me animar.
T. Moreira
Agora sim, o texto. Segue aqui a espontaneidade. Quando entrei pro curso de psicologia sabia que iria mudar. Porém não imaginei que seria tanto. Aprendi em pouco tempo de curso que sempre vai ter um problema. Que o problema em si não é o problema ,mas como você lida com ele que é. Resumi o curso em uma frase. Mas percebi que parei de temer a vida. Parei de querer me encaixar em coisas que não me encaixo. Sou um heptogramo querendo ser encaixado em um buraco de triangulo. Amo conversar e conhecer novas visões. Quando converso ou penso levo a máxima da psicologia: Como entendê-lo? Como resolver tal problema?
Aprendi também com o curso a aproveitar um bom vinho, a aproveitar um bom queijo. Fumar um bom charuto acompanhado de um ótimo wisky. Ouvir samba, choro, MPB. Ficar sentado tendo todos estes elementos e curtindo. Amigos. O indispensável são os bons amigos pra compartilhar. Só... nada tem graça. Deixar a fumaça te embriagar, a bebida se espalhar pelo ar, as conversas se tornarem sentimentos... Me sinto um pagão. Nada melhor do que trovar a mulher próxima. A alheia é pecado. Deixar os dedos se tocarem... os pescoços entrelaçarem... quem sabe roubar um beijo... ou até ter um beijo roubado?
Haaaa.... o que quero mais desta vida?
Um bom emprego, minha casa, uma família Doriana e um fígado novo. Quem sabe um cão chamado Totó pra me fazer companhia enquanto leio a Folha no domingo durante a preparação do almoço pela minha mulher??? Não! Quero ir ao leste. Quero fumar narguile no deserto. Quero tomar chá no Taj Mahal. Fazer caretas pra estatua de Mão Tse Tung. Brincar de pique- pega nas colinas de Golã. Tomar raspadinha de groselha na Sibéria. Comer sushi no trem bala de Osaka. E quando tiver cansando. Cansado de não agüentar mais... deito no colo da estatua de Buda e peço pra fazer carinho. Quem sabe depois vou a Meca pedir perdão pelos pecados dos outros. E dos meus? Que outro peça.
Pra acabar: E o anti cristo? Cadê? Só foi pra polemizar... qualquer coisa se candidate ou escreva um texto falando porque você seria o melhor anti-Cristo.
Abraços e até 2º pois estou a 2 semanas sem meus “reforçadores primários”.Mas sempre tem Passargada pra me animar.
T. Moreira
Assinar:
Postagens (Atom)