Um Cachorro Bravo escreve:
Todo mundo tem aquela bandinha brega que um dia chegou a ser a banda preferida melhor do mundo mas hoje, acabou ficando só na trilha sonora de algumas boas lembranças do passado. Eu tenho amigos que dizem que gostam do NxZero, mas só de uma musiquinha. Sem preconceitos. Como diz a Valeska, o importante é não desqualificar o pathos do sujeito.
Minha banda preferida melhor do mundo do passado é o Aerosmith. Eu não deixei de gostar da banda, tanto é que eu ainda tenho um pôster deles pregado no meu quarto e, nos meus sonhos, eu me torno genro do Steven Tyler com ele cantando Fly Away From Here na valsa de casamento enquanto eu danço com a Liv. Ah meu Deus, a Liv...
Pois é. Hoje em dia, se me perguntam qual é a minha banda preferida, eu respondo sem titubear que é o Pearl Jam. E caso eu não consiga casar com a Liv Tyler (:D), a música que vai tocar no meu casório vai ser Black. Mas eu ainda escuto o Aerosmith e foi justamente ouvindo Girls of Summer que ontem eu tive uma das visões mais espetaculares da semana.
O cenário é jocoso. Parece história do Peperônio. Mas não importa. Vamos ao relato.
Eu sentei num dos primeiros bancos e, uma parada depois ela entrou com uma amiga a tira colo. A amiga sentou-se no banco que ficava a minha frente e ela ficou de frente pra amiga, e conseqüentemente de frente pra mim.
"When all you think of all day long
Is a pretty face inside a song".
Era o rosto mais bonito que eu já tinha visto na vida. O rosto perfeito emoldurado por umas faces róseas. Uma boca pequena com dentes brancos e um sorriso que tirava o fôlego. Cabelos cacheados e escuros mas com mechas em tons levemente claros, quase loiros. Mas o que intrigava mesmo eram os olhos. Verdes. Vivos. Questionadores.
"Some girls are all about it
Some girls they love to let it fly
Some girls can't live without it
Some girls are born to make you cry".
Parecia que tudo nela emanava um charme sedutor. As expressões faciais que lembravam algo infantil, o pôr o cabelo atrás da orelha antes de iniciar outro trecho de discurso. Eu estava hipnotizado. A música era a trilha sonora da visão que eu tinha. Eu não conseguia parar de olhar. Só que não conseguia manter o contato visual quando ela me encarava. Eu esquivava o olhar para então retornar quando aqueles olhos não estavam fixos em mim. Por quinze ou vinte minutos me tornei um autista. Preso no mundo da minha visão e sem coragem de encarar aquele anjo.
"The best things about life are free
The pussywillow up your tree
To the one who climbs
They'll always be the girl"...
Tanto a visão quanto a música infelizmente chegaram ao fim. Ela saltou do ônibus antes de mim mas sem antes deixar de me dar outra encarada que me fez gelar a espinha. Talvez ela tenha se constrangido com os constantes olhares. Ou talvez tenha tentado me ver melhor, como uma espécie de recompensa por minha fixação. Enfim, antes que acabassem meus devaneios, saltei do ônibus.
terça-feira, 30 de setembro de 2008
terça-feira, 16 de setembro de 2008
Enquanto uns choram, outros vendem lenços.
Um Cachorro Bravo escreve:
Dia desses eu disse que não era má idéia vender o Confraria. Pois não é que agora eu já tenho até uma estimativa de quanto vale essa bodega?
Porra! $1175,3o. Nada mal. Quem é que vai dar o primeiro lance?
Dia desses eu disse que não era má idéia vender o Confraria. Pois não é que agora eu já tenho até uma estimativa de quanto vale essa bodega?
Porra! $1175,3o. Nada mal. Quem é que vai dar o primeiro lance?
sexta-feira, 12 de setembro de 2008
Braves Brotherhood
A Brave Dog writes:
VII - Junina party
apple of the love, to represent the same; lining to dance with the heart juntinho (as the genital ones); peace. (in the truth I am moving of subject. to recommence)
PARTY JUNINA = CHAOS
The box of sound in the foot of its ear. The immense lines.
The minimum space pra to walk with a quentão in each hand, the attempt of embebedar that one friend-of - friend-of - the friend who is good looking and for some strange reason is giving you soft.
The infernais children playing traques pra there and pra here, making a infernal racket and blowing up things.
That one ninfeta that you follow with the look one 3 seconds, until seeing to open it the mouth in direction to the soil… e that alcohol puddle with salsichão if forming in the soil to its front. There it comes one Lady, probably the mother of the creature, who enters the shame and the sadness for its son to drink and for not to know to drink goes to hold the hair of ninfetinha. But the only thing that thinks is in the addition of ninfeta and its salsichão.
Its friend looks at palco pro and sees ones known trying to dance something, there it is infuriated and goes to see what he is. One minute later you hears singing in the microphone some music of trip, and the others dancing, feeling themselves embarrassed by not having foreseen that.
Until, in the way it hell, you if surprises. Education sees that girls of average, that it does not see has one 2 years already (since that it was formed) and finish in a table talking, until pq you still has its group of friends of the college, who folloied it in that day. All are glad of if seeing, because the youngsters always had even wanted to catch those girls same.
Vocês continues talking e BUM! but one traque e a fumaceira. The chaos returns. Small capetas, that after the industrial revolution died to mounts when working in construction of warlike armament. Agora nãããooo… they have until a statute and the only souvenir that we have of the old ones and good times are a film of a boy if rubbing in the Xuxa, or better, it if rubbing in it. Call Love, sublime love. Tb has the Old Fisher. The life, later calls evolution.
***********************************************************************************
Tá legal. É uma tradução tosca. Burra. Mas eu gostei pra caramba de fazer isso com o Confraria. Tem um custo pra adicionar o serviço, mas é bem bacana.
Tá aqui
Escolhi esse texto do Paulinho por que, estranhamente, uma parte dele me faz imaginar uma dança de genitais...
Tá. Vou levar isso pra análise.
VII - Junina party
apple of the love, to represent the same; lining to dance with the heart juntinho (as the genital ones); peace. (in the truth I am moving of subject. to recommence)
PARTY JUNINA = CHAOS
The box of sound in the foot of its ear. The immense lines.
The minimum space pra to walk with a quentão in each hand, the attempt of embebedar that one friend-of - friend-of - the friend who is good looking and for some strange reason is giving you soft.
The infernais children playing traques pra there and pra here, making a infernal racket and blowing up things.
That one ninfeta that you follow with the look one 3 seconds, until seeing to open it the mouth in direction to the soil… e that alcohol puddle with salsichão if forming in the soil to its front. There it comes one Lady, probably the mother of the creature, who enters the shame and the sadness for its son to drink and for not to know to drink goes to hold the hair of ninfetinha. But the only thing that thinks is in the addition of ninfeta and its salsichão.
Its friend looks at palco pro and sees ones known trying to dance something, there it is infuriated and goes to see what he is. One minute later you hears singing in the microphone some music of trip, and the others dancing, feeling themselves embarrassed by not having foreseen that.
Until, in the way it hell, you if surprises. Education sees that girls of average, that it does not see has one 2 years already (since that it was formed) and finish in a table talking, until pq you still has its group of friends of the college, who folloied it in that day. All are glad of if seeing, because the youngsters always had even wanted to catch those girls same.
Vocês continues talking e BUM! but one traque e a fumaceira. The chaos returns. Small capetas, that after the industrial revolution died to mounts when working in construction of warlike armament. Agora nãããooo… they have until a statute and the only souvenir that we have of the old ones and good times are a film of a boy if rubbing in the Xuxa, or better, it if rubbing in it. Call Love, sublime love. Tb has the Old Fisher. The life, later calls evolution.
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Tá legal. É uma tradução tosca. Burra. Mas eu gostei pra caramba de fazer isso com o Confraria. Tem um custo pra adicionar o serviço, mas é bem bacana.
Tá aqui
Escolhi esse texto do Paulinho por que, estranhamente, uma parte dele me faz imaginar uma dança de genitais...
Tá. Vou levar isso pra análise.
terça-feira, 9 de setembro de 2008
Lino Confraria tem 13 letras!
Um Cachorro Bravo escreve:
É. Eu admito que o título ficou meio forçado. Se tivesse uma conjunção ficaria mais bacana e eu não duvidaria que o Zagallo fizesse o primeiro, ou melhor, o décimo terceiro comentário.
Mas enfim. Agora são 13 autores.
Quando o Sociopata da Mala resolver entrar pro time, aí nós teremos a lista de chamada dos T(h)iagos completa aqui no blog.
Mr. Lino, welcome to the jungle!
É. Eu admito que o título ficou meio forçado. Se tivesse uma conjunção ficaria mais bacana e eu não duvidaria que o Zagallo fizesse o primeiro, ou melhor, o décimo terceiro comentário.
Mas enfim. Agora são 13 autores.
Quando o Sociopata da Mala resolver entrar pro time, aí nós teremos a lista de chamada dos T(h)iagos completa aqui no blog.
Mr. Lino, welcome to the jungle!
Garotos não resistem aos seus mistérios...
segunda-feira, 1 de setembro de 2008
Resiliência
E depois da primeira batalha no mundo inconsciente, a gente nasce e é lançado no mar da existência.
Uma onda.
E a gente engatinha. A gente tenta levantar. A gente cái de bunda. A gente cái de frente. A gente sangra o nariz. A gente fica em pé.
Olha a onda.
E aprende que tem que comer verdura. Aprende que não pode brigar com o coleguinha. Aprende que tem que chamar a mulher da escola de tia.
Pula a onda.
E a gente apanha do pai. A gente apanha da mãe. A gente apanha da tia. A gente apanha do menino mais velho.
Cuidado com a onda.
E a gente toma coragem de falar com a menina bonita. A gente toma fora da menina bonita. A gente vê a menina bonita com o menino mais velho. E a gente se tranca no banheiro pra ter prazer com alucinações de mulheres bonitas.
Mergulha. Lá vem a onda.
E a gente aprende o que é o dinheiro. A gente aprende que quem não tem dinheiro não é ninguém. A gente aprende a trabalhar pra ser alguém. Vem o menino mais velho e toma o dinheiro da gente. E a gente se sente ninguém.
Respira. Vem a onda.
E a vida ensina que você é imoral. A gente vê que é realmente imoral. A gente sente culpa por ser imoral. E a gente pede que a vida não deixe que ninguém saiba que a gente é imoral.
Cospe o sal. Outra onda.
E a gente descobre que todos são imorais. Que o menino mais velho é imoral. Que a tia é imoral. Que a mãe é imoral e que o pai é imoral.
Abaixa a cabeça. É uma onda.
E a gente se sente só. E a gente procura quem se sente só. E a gente quer juntar as solidões.
Fique firme. É só mais uma onda.
E a gente perde os sentidos. E o mundo perde o sentido. A gente não se prepara.
Onda.
Uma onda.
E a gente engatinha. A gente tenta levantar. A gente cái de bunda. A gente cái de frente. A gente sangra o nariz. A gente fica em pé.
Olha a onda.
E aprende que tem que comer verdura. Aprende que não pode brigar com o coleguinha. Aprende que tem que chamar a mulher da escola de tia.
Pula a onda.
E a gente apanha do pai. A gente apanha da mãe. A gente apanha da tia. A gente apanha do menino mais velho.
Cuidado com a onda.
E a gente toma coragem de falar com a menina bonita. A gente toma fora da menina bonita. A gente vê a menina bonita com o menino mais velho. E a gente se tranca no banheiro pra ter prazer com alucinações de mulheres bonitas.
Mergulha. Lá vem a onda.
E a gente aprende o que é o dinheiro. A gente aprende que quem não tem dinheiro não é ninguém. A gente aprende a trabalhar pra ser alguém. Vem o menino mais velho e toma o dinheiro da gente. E a gente se sente ninguém.
Respira. Vem a onda.
E a vida ensina que você é imoral. A gente vê que é realmente imoral. A gente sente culpa por ser imoral. E a gente pede que a vida não deixe que ninguém saiba que a gente é imoral.
Cospe o sal. Outra onda.
E a gente descobre que todos são imorais. Que o menino mais velho é imoral. Que a tia é imoral. Que a mãe é imoral e que o pai é imoral.
Abaixa a cabeça. É uma onda.
E a gente se sente só. E a gente procura quem se sente só. E a gente quer juntar as solidões.
Fique firme. É só mais uma onda.
E a gente perde os sentidos. E o mundo perde o sentido. A gente não se prepara.
Onda.
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