sexta-feira, 30 de março de 2007

DICIONÁRIO DE TERMOS DO CURSO DE PSICOLOGIA

Hoje, 30 de Março, inspirado pela aula da Valeska e pelas perguntas da Francisca, eu resolvi reunir todo o meu conhecimento técnico adquirido até o presente momento no curso de graduação e formular um Dicionário que fizesse uso da linguagem mais acessível possível. Foi então que eu lembrei que esse Blog não foi feito para se falar seriamente. Com isso em mente eu descambei para a mais pura e infantil sátira de alguns dos termos que aprendemos até hoje. Se vocês formularem mais algumas pérolas, postem nos comentários ou editem este post (para os membros que possuem a credencial de mediador). Eis abaixo o que me afluiu à cabeça durante o dia*:

Anorexia: falta de apetite em anões.

Behaviorismo: termo americanizado que corresponde a Síndrome da Birra, que acomete crianças e adolescentes que pouco ou nada foram disciplinados fisicamente pelos pais.

Castração: ...

Embotado Afetivamente: estado do sujeito que se apaixona por uma bota.

Estímulo Discriminativo: estímulo que age com preconceito contra as minorias (negros, judeus, homossexuais, Gabriel) (Entenda-se Gabriel como duplamente discriminado. Tanto por ser homossexual quanto por ser o Gabriel).

Esquizofrênico: individuo que faz uso doentio e freqüente dos esquis.

Extinção: eliminação dos comportamentos dos dinossauros por ocasião da colisão de um meteoro com a terra no fim do período cretácio.

Fase Anal: você sabe o que eu ia escrever...

Fase Fálica: Não provoca!

Fase Oral: tá bom, tá bom! Eu vou dar a definição:
Pergunta direcionada ao affair no momento do coito, sugerindo uso da boca para a prática do sexo. "TU FASE ORAL, BENZINHO"?

Gestalt Terapia: obsessão em possuir um lavatório para mãos, rosto ou louça de fabricação alemã.

Ideal de Bela Alma: sabe aquela doutora ou aquele advogadozinho da novela das 08 do Manoel Carlos que, de tão perfeito, a gente sente náuseas e vontade de vomitar quando assiste e por isso muda de canal pra ver os Vídeos Incríveis? Pois é, é aquilo lá.

Patognomônico: um pato que sofre de alucinações com gnomos que vivem no anonimato.

Patológico: ave de estimação do Sr. Spoc, do Jornada Nas Estrelas.

Positivismo: síndrome caracterizada pela incapacidade de dobrar o polegar e estender os outros quatro dedos da mão (no caso do Presidente, três).

Pragmatismo: compulsão em rogar pragas sobre outrem.

Psicopata: uma pata com doença mental (emprestado de um post antigo deste blog).

Psicopatologia: àrea de estudo das doenças psíquicas dos patos.

Psicopatológico: ave de estimação do Sr. Spoc, do Jornada Nas Estrelas, que adquiriu sérios distúrbios psíquicos em decorrência da exposição prolongada ao seriado Jornada Nas Estrelas.

Reforço Negativo: quando entra uma pereba no seu time.

Reforço Positivo: quando entra um jogador habilidoso no seu time.

Síndrome de Korsakoff: síndrome que pode ser identificada em nove entre dez seres humanos do gênero masculino que consiste no direcionamento das mãos à região pubiana para a realização de movimentos de vai-e-vem que proporcionam imenso prazer.

Síndrome do Ninho Vazio: síndrome que ocorre na primeira infância caracterizada pela irritação e pronúncia de palavras de baixo calão pela mãe direcionada aos filhos mais velhos quando da constatação de que a lata de leite em pó, usada para a produção do mingau do bebe, está com conteúdo irrisório três dias após a compra.

Terapia Centrada na Pessoa: alucinação psicótica caracterizada pela vontade surreal de construir um lavatório para mãos, rosto ou louça sobre o umbigo de um ser humano**.


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*Nossos sinceros agradecimentos aos nossos professores que, heroicamente, tentam ensinar esses conceitos. Em especial, a Valeska, a Sílvia, o Márcio, o Adriano e o Guto.
**Depois dessa é melhor eu parar.

quinta-feira, 22 de março de 2007

DIA INTERNACIONAL DO HOMEM

Os anseios do gênero humano movido a testosterona de obter um dia específico para honra e congratulações já existe. É dia 15 de Julho. hehehe!!!!!!!!!!!!!!!!!

http://www.dhnet.org.br/dados/calendario/index.htm#junho

Pra confirmar, é só ir no link acima

Contudo é missão da Confraria dos Bravos, essa organização séria e comprometida com a promoção dos ideais hedonistas tão cernemente inseridos no organismo do jovem cidadão brasileiro, cuja visão de mundo não foi de todo aterrada pelas ambições mórbidas dos empreendimentos capitalistas, expor os motivos para a adoção e apoio à tão importante e merecida data.


Dia Internacional do Homem

Vocês acham que é fácil ser homem? Estamos iniciando uma campanha para a instauração do Dia Internacional do Homem. Já existe dia da mulher, dia do cachorro, dia do gay, até dia do advogado! Por que não o Dia Internacional do Homem? Algumas razões para a criação do Dia Internacional do Homem:
1) Quem é obrigado a erguer os pés quando ela está fazendo faxina?
R: O prestativo homem!
2) Quem se veste como pingüim no dia do matrimônio?
R: O humilde homem!
3) Quem é que, apesar do cansaço e do stress, jamais poderá fingir um orgasmo?
R: O sincero homem!
4) Quem é obrigado a sustentar a amante esbanjadora?
R: O abnegado homem!
5) Quem se expõe ao stress por chegar em casa e não encontrar a comida quentinha, as crianças com o banho tomado, a roupa lavada, a cozinha limpa e o drink já posto sobre a mesa?
R: O doce homem!
6) Quem corre o risco de ser assaltado e morto na saída da boate, cada vez que participa dessas reuniões noturnas com os amigos, enquanto a mulher está bem segura em casa na sua caminha quentinha?
R: O desprotegido homem!
7) Quem é o encarregado de matar as baratas da casa?
R: O valente homem!
8) Quem segura a "cauda do rojão" quando chega em casa com marca de batom na camisa e é obrigado a dar explicações que nunca são aceitas?
R: O incompreendido homem!
9) Quem é que toma banho e se veste em menos de vinte minutos?
R: O ágil homem!
10) Quem é que tem de gastar consideráveis somas em dinheiro comprando presentes para o dia das mães, da esposa, da secretária e outras festas inventadas pelo homem para satisfazer à mulher?
R: O dadivoso homem!
11) Quem jamais conta uma mentira?
R: O ético homem!
12) Quem é obrigado a ver a mulher com os rolinhos nos cabelos e cara cheia de cremes?
R: O compreensivo homem!
13) Quem tem que passar por uma TPM calado todo mês?
R: O calmo homem!
E mais:
A tortura de ter que usar terno no verão. O suplício de fazer a barba todo dia. O desespero de uma cueca apertada. Viver sob o permanente risco de ter que entrar numa briga. Pilotar a churrasqueira nos fins de semana enquanto todos se divertem. Ter sempre que resolver os problemas do carro. Ter a obrigação de ser um atleta sexual. Ter que notar a roupa nova dela. Ter que notar que ela mudou de perfume. Ter que notar que ela trocou a tintura do cabelo de Imédia 713 para 731 louro bege salmon plus up light forever. Ter que notar que ela cortou o cabelo, mesmo que seja somente um centímetro. Ter que jamais reparar que ela tem um pouco de celulite. Ter que jamais dizer que ela engordou, mesmo que isto seja a pura verdade. Ter que conversar sobre aplicações, debêntures, dólares, commodities, marcos CDBs e RDBs, mesmo que o seu salário mal dê para chegar ao final do mês. Trabalhar prá caramba em prol de uma família que reclama que você trabalha pra caramba! Depois elas ainda acham que é fácil, só porque nós não menstruamos...
> > DEUS ABENÇOE O SANTO HOMEM !!!!


terça-feira, 6 de março de 2007


Os principais efeitos do álcool ocorrem no sistema nervoso central (SNC), onde suas ações depressoras assemelham-se às dos anestésicos voláteis. Os efeitos da intoxicação aguda pelo etanol no homem são bem conhecidos e incluem: uma fala arrastada, incoordenação motora, aumento da autoconfiança e euforia. O efeito sobre o humor varia de pessoa para pessoa, e a maioria delas torna-se mais ruidosa e desembaraçada (...) Artigo sobre Alcoolismo da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, disponível em http://www.ufrrj.br/institutos/it/de/acidentes/etanol2.htm
A ingestão de álcool provoca diversos efeitos, que aparecem em duas fases distintas: uma estimulante e outra depressora.
Nos primeiros momentos após a ingestão de álcool, podem aparecer os efeitos estimulantes como euforia, desinibição e loquacidade (maior facilidade para falar). Com o passar do tempo, começam a aparecer os efeitos depressores como falta de coordenação motora, descontrole e sono (...) Artigo da Universidade Federal de São Paulo, disponível em http://www.unifesp.br/dpsicobio/cebrid/folhetos/alcool_.htm
Quer saber o que eu quero dizer com isso? Assista o vídeo abaixo e veja uma replicação empírica do que a teoria acima expõe.


domingo, 4 de março de 2007

Muito Boa Paulera! Salvou meu domingo tedioso e com gosto de ressaca.

O direito ao foda-se!
O nível de stress de uma pessoa é
inversamente proporcional à quantidade
de "foda-se!" que ela fala.
Existe algo mais libertário do que o conceito
do "foda-se!"? O "foda-se!" aumenta minha auto-estima,
me torna uma pessoa melhor. Reorganiza as coisas. Me liberta. "Não quer sair comigo? Não? Então foda-se!". "Vai querer decidir essa merda sozinho(a) mesmo?
Então foda-se!"
O direito ao "foda-se!" deveria estar assegurado na Constituição Federal
Os palavrões não nasceram por acaso.
São recursos extremamente válidos e criativos para prover nosso vocabulário de expressões que traduzem com maior fidelidade nossos mais fortes e genuínos sentimentos. É o povo fazendo sua língua. Como o Latim Vulgar, será esse Português Vulgar que vingará plenamente um dia.
Prá caralho", por exemplo. Qual expressão traduz melhor a idéia de muita quantidade do que "Prá caralho"? "Prá caralho" tende ao infinito, é quase uma expressão matemática. A Via-Láctea tem estrelas Prá caralho, O Sol é quente Prá caralho, o universo é antigo Prá caralho, eu gosto de cerveja Prá caralho, entende? No gênero do "Prá caralho", mas, no caso, expressando a mais absoluta negação, está o famoso "Nem fodendo!" O "Não, não e não!" é tampouco nada eficaz e o já sem nenhuma credibilidade "Não, absolutamente não!" o substituem. O "Nem fodendo!" é irretorquível, e liquida o assunto.
Te libera, com a consciência tranqüila, para outras atividades de maior interesse em sua vida. Aquele filho pentelho de 17 anos te atormenta pedindo o carro prá ir surfar no litoral? Não perca tempo nem paciência. Solte logo um definitivo "Danielzinho, presta atençao, filho querido, NEM FODENDO!". O impertinente se manca na hora e vai pro Shopping se encontrar com a turma numa boa e você fecha os olhos e volta a curtir o CD do Lupicínio. Por sua vez, o "porra nenhuma!" atendeu tão plenamente as situações onde nosso ego exigia não só a definição de uma negação, mas também o justo escárnio contra descarados blefes, que hoje é totalmente impossível imaginar que possamos viver sem ele em nosso cotidiano profissional. Como comentar a bravata daquele chefe idiota senão com um "é PHD porra nenhuma!" ou "ele redigiu aquele relatório sozinho porra nenhuma!". O "porra nenhuma", como vocês podem ver, nos provê sensações de incrível bem estar interior. É como se estivéssemos fazendo a tardia e justa denúncia pública de um canalha. São dessa mesma gênese os clássicos "aspone", "chepone", "repone" e mais recentemente o "prepone" - presidente de porra nenhuma. Há outros palavrões igualmente clássicos. Pense na sonoridade de um "Puta que pariu!", ou seu correlato "Pu-ta-que-o-pa-riu!!!", falados assim, cadenciadamente, sílaba por sílaba. Diante de uma notícia irritante qualquer um "puta-que-o-pariu!" dito assim te coloca outra vez em seu eixo. Seus neurônios têm o devido tempo e clima para se reorganizar e sacar a atitude que lhe permitirá dar um merecido troco ou o safar de maiores dores de cabeça.
E o que dizer de nosso famoso "vai tomar no cu!"? E sua maravilhosa e reforçadora derivação
"vai tomar no olho do seu cu!". Você já imaginou o bem que alguém faz a si
próprio e aos seus quando, passado o limite do
suportável, se dirige ao canalha de seu
interlocutor e solta: "Chega! Vai tomar no olho
do seu cu!". Pronto, você retomou as rédeas de
sua vida, sua auto-estima. Desabotoe a camisa e
saia na rua, vento batendo na face, olhar firme,
Cabeça erguida, um delicioso sorriso de vitória e renovado amor-íntimo nos lábios.
E seria tremendamente injusto não registrar
aqui a expressão de maior poder de definição do Português Vulgar: "Fodeu!".
E sua derivação mais avassaladora ainda:
"Fodeu de vez!". Você conhece definição mais exata, pungente e arrasadora para uma situação que atingiu o grau máximo imaginável de ameaçadora complicação? Expressão, inclusive, que uma vez proferida insere seu autor em todo um providencial contexto interior de alerta e auto-defesa. Algo assim como quando você está dirigindo bêbado, sem documentos do carro e sem carteira de habilitação e ouve uma sirene de polícia atrás de você mandando você parar: O que você fala? "Fodeu de vez!".
Liberdade, igualdade, fraternidade e F O D A - S E

Millôr Fernandes